Em entrevistas concedidas por telefone na manhã desta segunda-feira (05), no Programa Rádio Debate, o prefeito e o vice de Santa Cruz do Capibaribe falaram sobre as denúncias do produtor de eventos Marcelo Fama, que revelou que despesas da festa de aniversário da primeira dama do município, Alessandra Vieira, teria sido para com recursos públicos, além de um suposta comissão de 10% que estaria sendo paga por fornecedores de equipamentos em eventos promovidos pela prefeitura.
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O prefeito Edson Vieira (PSDB) descredibilizou as denúncias e afirmou que, esta semana, estará ingressando na Justiça para que Marcelo prove suas afirmações, juntamente com a Oposição.
Edson negou que Marcelo Fama tenha qualquer serviço prestado diretamente a Prefeitura Municipal e que ele teria que provar, com documentos, que prestou tais serviços.
“A Oposição vai ter que provar (as denúncias) porque, no que me consta, a Prefeitura não tem nenhum serviço com Marcelo e ainda mais: como é que ele queria que eu pagasse festa da Prefeitura, festa de aniversário da minha esposa, com a prefeitura?! Com cheque da prefeitura? Quem já viu a prefeitura pagar com cheque?! Quem já viu a prefeitura estar pagando festa particular?! Eu faço minhas festas particulares e pago com meu dinheiro”, destacou.
Edson afirmou que um pregão eletrônico foi realizado para que fosse fechados contratos com a empresa que realizaria tais eventos públicos e citou que, caso Marcelo tenha prestado algum serviço à prefeitura, teria sido através da empresa vencedora dessa licitação já que, segundo o prefeito, ela é responsável por contratar tais serviços.
Sobre o suposto esquema de propina e indagado se Allan Reboque teria ganho alguma licitação no município para uso de estrutura nos eventos, Edson Viera citou que o fato não procede e que Marcelo teria que provar, contra Allan, suas afirmações.
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Já sobre a festa de aniversário de sua esposa, Edson citou que tem provas que pagou, com seu dinheiro, a prestação de serviços feita por Marcelo Fama.
Já o vice-prefeito Dimas Dantas (PP), que participou logo depois, relatou que esteve presente em uma conversa entre o prefeito e Marcelo.
Segundo Dimas, ao entrar um certo dia no gabinete do prefeito, viu que Marcelo Fama estava lá conversando com Edson para cobrar por serviços prestados por ele e outras pessoas.
“Quando entrei na sala, Marcelo estava com o prefeito e eu ouvi a conversa, em certo momento, ele dizendo que precisava… Que umas pessoas tinham prestado serviço, tocado para a Prefeitura e que não tinham recebido. Eu termino dizendo que era preciso, realmente, haver uma intervenção para que houvesse esse pagamento. Essa foi minha participação. 15 ou 20 dias depois, encontrei com Marcelo em frente a Prefeitura e lá eu perguntei pra ele: “Marcelo… Pagaram?” e ele disse: “Me pagaram com cheques de terceiros”. O que eu disse a Marcelo foi que isso está errado e que isso não poderia acontecer”, frisou.
Dimas fez sua defesa ao prefeito sobre o caso, mas citou que as denúncias devem sim ser investigadas e que o prefeito só poderia ser recriminado por algo se, realmente, tais denuncias sejam comprovadas.
Sobre o fato de que o aniversário de Alessandra Vieira estar incluído nesses valores, Dimas citou que Marcelo Fama não o comunicou, especificamente, sobre esse ponto e que, caso tivesse tido conhecimento desse fato, não ficaria calado perante essa denúncia.
olha so as mascaras caindo,os bonzinhos que iam da jeito em santa cruz,ainda tem muita coisa pra ser descobertas em 1 ano e meio ja descobriram cada rombo,é assim que se faz aniversario solidario,a verdade um dia aparece,essas pessoas deveriam ter vergonha na cara,mas quem era o corrupto era ze augusto.olha mas um para entrar na lista da corrupção
Veja o que diz o Código penal sobre quem recebe alguma coisa sabendo ser produto de crime: Art. 180 – Adquirir, receber, transportar, conduzir ou ocultar, em proveito próprio ou alheio, coisa que sabe ser produto de crime, ou influir para que terceiro, de boa-fé, a adquira, receba ou oculte: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena – reclusão, de um a quatro anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Receptação qualificada(Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
§ 1º – Adquirir, receber, transportar, conduzir, ocultar, ter em depósito, desmontar, montar, remontar, vender, expor à venda, ou de qualquer forma utilizar, em proveito próprio ou alheio, no exercício de atividade comercial ou industrial, coisa que deve saber ser produto de crime: (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996)
Pena – reclusão, de três a oito anos, e multa. (Redação dada pela Lei nº 9.426, de 1996) não entendo muito de lei mas me parece que se ele conseguir provar que recebeu, sabendo que o que recebeu é produto de algum crime ele também está cometendo um crime?
se esse novo modelo de fazer aniversario solidario pegue vai da certinho.Imagina sendo dep.federal