11
junho

Afirmações


Prefeitura justifica falha no sistema de cadastro de inclusão de pessoas em casos de duplicidade nos pontos no calçadão

 

Polêmica foi discutida no Rádio Debate, com representantes do Governo Municipal e integrantes do programa. Fotos: Thonny Hill.

Na manhã desta quinta-feira (11), o programa Rádio Debate recebeu o procurador do município de Santa Cruz do Capibaribe, Dr. Marcelo Diógenes, o gestor do Calção, Zé Nelson, e o representante da Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Wilker Farias.

 

Em pauta a denúncia feita pelo vereador de oposição Carlinhos da Cohab (PSL), que acusou o procurador de apresentar documentos com dados falsificados para favorecer suposto correligionário ligado ao governo com um ponto no espaço comercial.

 

O vereador apresentou documentos com selo da prefeitura em que Kelvis Murilo Ferreira (suposto comerciante prejudicado) teria sido cadastrado em 25 de setembro de 2014 e nos documentos, de posse do comerciante, o cadastro foi feito em 13 dias antes (12 de setembro) o que, supostamente, a diferença entre uma data e outra favoreceria o suposto correligionário do prefeito e prejudicaria o comerciante autor da ação.

 

Na entrevista, os envolvidos negaram que houvesse tal falsificação e apresentaram argumentos que, segundo eles, comprovariam que a denúncia seria equivocada. Confira os principais momentos da entrevista.

 

A resposta do procurador

Dr.Marcelo Diógenes afirmou que já entrou na justiça contra vereador Carlinhos da Cohab por suas acusações.

De acordo com Dr. Marcelo Diógenes, não houve falsificação de documentos, o que houve foi mais um caso de duplicidade (onde mais de uma pessoa aparecem com seus nomes em um mesmo ponto).

 

Já questionado quanto às divergências de datas, o procurador citou que pediu respostas aos responsáveis no Calçadão pelos documentos e que ao receber tais informações, enviou esses mesmos documentos, refutados por Carlinhos, ao Ministério Público.

 

Ainda de acordo com ele, o que houve foi uma mudança feita no próprio sistema de dados e que, ao se mudar qualquer ponto no cadastro de pessoas que pleiteavam um espaço, o sistema muda também a data de inclusão do nome do mesmo no cadastro, que passou do dia 12/09/2014 (data do documento do comerciante) para 25/09/2014 (data de documento apresentada pela prefeitura).

 

O procurador também citou que já entrou na Justiça contra o vereador por suas afirmações.

 

“Entrei em nome de Marcelo Diógenes para que sejam provadas as acusações que ele (Carlinhos) fez. Isso será discutido lá.”, disse.

 

A resposta dos administradores do Calçadão

Wilker Farias, que representa o Calçadão, falou sobre a suposta falha no sistema seria a origem de toda a polêmica.

De acordo com Wilker Farias, Kelvis Murilo não perdeu o direito de ter seu espaço no Calçadão, mas que, devido ao caso de duplicidade com outro feirante, ele foi relocado para outro ponto distante há 50 metros do local de onde ele pleiteou em ação judicial em janeiro de 2015, passando do Setor Branco – Rua B para Setor Verde – Rua B.

 

Kelvis não teria ocupado o novo local até então para onde foi designado após a realocação. Já sobre a mudança nas datas, Wilker sustentou a afirmação de que o sistema emitiu os alvarás de maneira aleatória e o que aconteceu com Kelvin ocasionado por uma falha no sistema que aceitou a data de pagamento de Kelvin.

 

Ainda de acordo com Wilker, ao ser feito a análise de histórico dos envolvidos, a preferência pelo ponto no Setor Branco – Rua B, seria para o outro feirante e não o Kelvis Murilo.

 

“O camarada que foi realocado e ficou insatisfeito. Ele tem todo o direito de entrar na justiça.”, disse.

 

O áudio do programa, com todo o embate na íntegra, será disponibilizado no começo da noite desta quinta-feira.

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