04
julho

“Nenhum político, com ato de corrupção, conta com o meu apoio”, diz Dimas Dantas


Dimas Dantas entrevistaDe acordo com o vice-prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Dimas Datas (PP), o seu apoio ao deputado federal Eduardo da Fonte (PP), atualmente, está diretamente ligado às questões jurídicas. Segundo Dimas, caso seja provado algum ato ilícito por parte do parlamentar, comprovado pela justiça, deixará de dar suporte ao mesmo, na cidade.

Como exemplo, Dimas cita rompimentos políticos com o prefeito Edson Vieira (PSDB) e ex-prefeitos da cidade, José Augusto Maia (PTN) e Toinho do Pará (PSB).

“Não posso hoje dizer que ele é corrupto. Mas, se for comprovado, o meu apoio ele não conta mais. Como não contou Zé Augusto. Como não conta Edson Vieira. Como não contou Toinho do Pará… E assim por diante. Nunca mudei de posição. Não sou homem de dizer uma coisa e fazer outra”, disse.

Dimas enfatizou que ‘não deve nada a Eduardo da Fonte, e revelou que o mesmo já lhe teria oferecido cargos em diferentes instituições como na Superintendência do Desenvolvimento do Nordeste (Sudene) e Instituto de Pesos e Medidas de Pernambuco (IPEM), que não foram aceitos.

Questionado, negou que tenha posicionamentos distintos em relação ao prefeito Edson e Eduardo da Fonte, por aguardar condenação do parlamentar para realizar o rompimento, quando não fez o mesmo com o gestor.

“Tem uma diferença enorme. Primeiro nunca condenei o prefeito. Mas eu moro em Santa Cruz do Capibaribe e sei o que acontece na cidade. Eu era secretário de educação, quando foi feito o levantamento dos preços dos carros agregados, pelo Tribunal de Contas”, disse e seguiu mais a frente, classificando como ‘absurda’ a aprovação das contas, realizadas pelo órgão. “Todos nós que moramos em Santa Cruz do Capibaribe, especialmente quem trabalha na administração pública sabe o que se passa. O tribunal aprovou, é verdade, mas foi um verdadeiro absurdo. Por que o próprio técnico constatou e eu fiz um levantamento que a prefeitura não gastava mais que R$ 20 mil no combustível com os carros da prefeitura. Mas, as notas fiscais de 2013 e acredito que 2014, que foram os anos do levantamento, foram de R$ 68 e R$ 81 Mil. Podem pegar no levantamento do Tribunal de Contas. Por que as contas foram aprovadas, eu não sei. Mas sei o que acontece em santa Cruz do Capibaribe” falou.

Dimas ainda repetiu que o prefeito precisa dizer em público, quais as suas fontes de renda. De acordo com Dimas um patamar incompatível com o que ganha.

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