13
abril

“Enquanto eu tinha bala no tambor, eu tava soltando” – afirma suspeito de matar jovem em Santa Cruz do Capibaribe


Imagem cedida pela polícia

Em entrevista concedida ao repórter policial Jabson Nunes, da Rádio Comunidade FM, o principal suspeito de ter assassinado o jovem Matheus Henrique Gomes Ferreira (22 anos), falou sobre o caso.

O crime aconteceu na última sexta-feira (08), onde o jovem foi morto com disparos de arma de fogo na Avenida Rui Barbosa, no bairro da Cohab, em Santa Cruz do Capibaribe.

José Lourival dos Santos (19 anos) foi preso poucas horas depois na cidade de Taquaritinga, após dar entrada com um ferimento a bala no Hospital Geral.

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A confissão do crime e uma possível disputa de grupos rivais

Durante a entrevista, Lourival confessou o assassinato e disse o motivo do crime, citando que fora ameaçado de morte por Matheus.

“O cara que ameaça, se ferra também. Ele e as galeras da Cohab ali também. Me deparei com ele e ele fez o “panta” já. Quando começou a pipoqueira (tiros), eu também puxei (a arma) e comecei a meter bala. O cara chega querendo se mostrar de cão, de ameaçar; não ameaça não… Ameaçar é muito fácil” – disse.

Segundo Lourival, Matheus tinha feito um assalto a um dos primos de Lourival, ameaçado seus familiares e, quando baleado no homicídio, acabou sendo preso ao tentar entrar no hospital.

Um fato que chamou a atenção é que, segundo ele, uma grande quantidade de tiros foi disparada, dando a entender mais do que ele e a vítima estariam em uma troca de tiros antes da morte de Matheus. O fato dá conotação de que a troca de tiros ocorreu entre membros de grupos rivais.

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A premeditação do homicídio

Durante a entrevista, Lourival citou que premeditou o homicídio e deu informações de como adquiriu a arma do crime.

“Como ele já me ameaçou, comprei logo uma “peça” (arma de fogo). Eu peguei a peça aí de meia noite e no outro dia eu já fiz isso, sem pensar, tá ligado?! Ele queria me pegar, eu estava me protegendo” – disse.

Questionado se ele teria partido para cima para matar Matheus, ele reforçou a ideia da troca de tiros.

“Só fiz dar tiro e tentar me sair, mas outros “bichos” vieiram para cima de mim também. Eu fui sentando a bala também. Enquanto eu tinha bala no tambor, eu tava soltando” – disse.

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