20
maio

Investigação


GOE vai reabrir inquérito que apura tentativa de extorsão contra o padre Ezio

 

 

O Grupo de Operações Especiais da Polícia Civil de Pernambuco vai reabrir o inquérito que investiga uma tentativa de extorsão contra o padre Ézio de Melo, que faz parte da diocese de Pesqueira. A investigação iniciada no fim do mês de abril já tinha sido remetida à Justiça, mas será retomada pela polícia em função da confissão que o suspeito teria feito para o religioso.

 

“O padre relata, em um primeiro momento, que teria sido vítima de extorsão, quando enviaram mensagens para seu celular exigindo dinheiro, na condição de não divulgar algumas fotos. O suspeito, para provar que tinha essas fotos do padre, as enviou através de aplicativo de celular, o que deu ênfase realmente à extorsão e que deixou o padre bastante perturbado, e o fez vir até essa delegacia denunciar o fato criminoso”, disse o delegado Cláudio Castro, titular da investigação.

 

Foto: G1/Lorena Andrade.

 

Castro informou que, a partir da primeira denúncia, as pessoas indicadas pelo padre foram ouvidas, inclusive o suspeito, que inicialmente negou a autoria das mensagens.

 

Ernesto Cavalcanti, assessor jurídico da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), está responsável pela defesa do padre.

“Estamos acompanhando isso desde o começo. Fomos nós quem levamos o padre para o GOE, porque ele estava acuado, recebendo constantes ameaças. O elemento pedia R$ 30 mil para não colocar nas redes sociais fotos comprometedoras”, comentou.

Segundo o advogado, a investigação começou imediatamente, com a apreensão do celular do padre para perícia e análise das mensagens recebidas.

“As fotos existem e são reais. Para os padrões de hoje seriam normais, mas em se tratando de um padre, são comprometedoras, porque contrariam os dogmas da Igreja”, diz Cavalcanti.

A extorsão não se concretizou, uma vez que o pagamento não foi feito.

“O padre disse que tem um terreno e que o colocou à venda, mas não se consegue levantar isso de uma hora para outra, não se vende um terreno assim”, detalhou o advogado.

 

O celular e o chip do suspeito já estão em poder da investigação e serão analisados.

 

Com informações do G1. .  

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