16
março

Rota do Mar Surf and Music 2014


Talentos das categorias de base do surf nacional participam do Rota do Mar Surf and Music neste fim de semana, em Maracaípe (PE)

 

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Evento, que acontece nos dias 19 e 20 de março, abre a temporada nacional 2016 e vale como a primeira etapa do Campeonato Brasileiro de Seleções da CBSurf. Em paralelo serão realizadas competições de slackline, futevôlei e stand up paddle

 

Gabriel Medina, Adriano “Mineirinho” de Souza e Filipe Toledo. O que esses surfistas brasileiros têm em comum, além de terem chegado à elite mundial do esporte? Todos tiveram passagem pelo Campeonato Brasileiro de Seleções promovido anualmente pela Confederação Brasileira de Surf (CBSurf). A competição reúne as categorias de base do surfe nacional, ao longo do ano, em disputas de alto nível.

 

Os próximos talentos do surfe brasileiro podem começar a ser revelados neste fim de semana (19 e 20 de março), na abertura da edição 2016 da competição, durante o Rota do Mar Surf and Music. As disputas acontecem em Maracaípe, litoral sul de Pernambuco, em quatro categorias, duas delas com divisões femininas. Desde 2013, a praia não recebia a competição, que abrirá o calendário do surfe nacional este ano. Em paralelo, serão realizados torneios de slackline, futevôlei e stand up (SUP).

 

Foto: Chico Padilha.

Foto: Chico Padilha.

 

O Brasileiro de Seleções da CBSurf é a melhor forma de preparar desde cedo os futuros campeões. “A competição é um ‘treinamento de fuzileiro’, feito com seriedade e que se traduz no cenário atual em que todos os brasileiros da elite mundial competiram ao menos na Iniciante Sub 14. Todos os brasileiros que ganharam título mundial passaram pelo circuito de base nacional e essa fonte deixará de ser produtiva se não continuarmos apostando e investindo mais ainda nessa fórmula”, comentou Adalvo Argolo, presidente da CBSurf.

 

Entre os que mais se destacaram recentemente ele cita, além de Adriano “Mineirinho” de Souza, campeão mundial em 2015, que foi bicampeão da categoria Sub 14 no brasileiro da CBSurf em 2000 e em 2001, e Gabriel Medina, campeão mundial em 2014, o potiguar Jadson André e o catarinense Alejo Muniz. Em 2003, o  paulista Wiggolly Dantas foi o melhor Iniciante da confederação. No ano seguinte, o campeonato foi faturado pelo potiguar Jadson André. Em 2008, a Sub 14 foi vencida pelo surfista que dois anos depois faturou precocemente a Sub 18 nacional: Filipe Toledo, de Ubatuba, São Paulo, quarto da elite mundial em 2015.

 

Cerca de 120 competidores de todo o país devem participar do evento tendo a missão de pontuar individualmente e por seleção de seu estado. Já existe confirmação dos times de Pernambuco, da Bahia, do Rio Grande do Norte, de Alagoas, do Ceará e da Paraíba. Competidores do Rio de Janeiro, do Pará, do Paraná, de São Paulo e de Santa Catarina também já reservaram vagas para os seus atletas. Os surfistas concorrerão aos primeiros 1.000 pontos da competição nacional. As disputas acontecerão a partir das 8h nas categorias Open (masculina e feminina), Júnior Sub 18 (masculina e feminina), Mirim Sub 16 e Iniciante Sub 14. Cada estado, além de sexteto masculino, somará o resultado de uma dupla feminina através da sua melhor colocada Open e Sub 18.

 

Foto: Sérgio Aguiar.

Foto: Sérgio Aguiar.

 

Jonas Pereira Marretinha, campeão Sub 14 de 2013, deve participar da competição com o objetivo de entrar na galeria de melhor Júnior do país, no que certamente terá a concorrência de nomes como o do campeão Mirim 2015, Cauã Nunes, pernambucano que tem seu primeiro ano na Sub 18. Wellington Reis, atual campeão Sub 14 da CBSurf, reforça a seleção de Alagoas na Sub 16, buscando suceder o pernambucano Cauã, que saiu da categoria com o carimbo de representante do Brasil no Mundial 2015, realizado na Califórnia (EUA).

 

As categorias de base para mulheres também têm espaço garantido nas ondas e no nos pódios da competição que também revela talentos femininos nas ondas. O ano passado, por exemplo, foi especial para a carioca Karol Ribeiro, que se sagrou a melhor entre as de todas as idades na categoria Open do CBSurf Tour, e para a baiana e vice-campeã Daniele Albuquerque. Esta, na Sub 18, faturou a Júnior ao longo de quatro etapas, e  Karol foi vice, invertendo entre elas as melhores colocações da temporada.

 

As ex-campeãs e mesmo atletas que já se profissionalizaram, mas que permanecem Sub 18 e poderão competir, a exemplo de Larissa dos Santos, devem participar do Rota do Mar Surf and Music. Com uma renovação constante na base, o surfe feminino verde e amarelo tem ícones como a atual campeã profissional Jaqueline Silva, de Santa Catarina, que já representou a seleção brasileira, assim como a cearense Silvana Lima, antecessora de Jaqueline em etapa única nacional de 2014, ambas com vitória em provas e vice de temporadas da elite mundial.

 

Foto: Rogério Vital.

Foto: Rogério Vital.

 

Geraldo Cavalcanti, da Associação Nordestina de Surfe, lembra que em 1988 a mesma Maracaípe, ainda sem a excelente infraestrutura que possui hoje, foi o palco do primeiro grande encontro da nova geração brasileira na região.

 

“No feminino, venceu a carioca Andrea Lopes. Anos depois, a primeira de três brasileiras a vencer etapa na elite mundial”, relatou. O presidente da Confederação Brasileira de Surf, Adalvo Argolo, está confiante quanto à continuidade do papel do Brasileiro de Seleções de revelar futuras campeãs.

 

“Hoje o Brasil já conta com atleta brasileiro da elite mundial formando dupla com uma representante feminina de outro país. No passado tivemos a nossa Bruna Schimitz formando par na elite mundial com um competidor francês. Acredito que, no futuro, teremos um par cem por cento brasileiro”, comentou.

 

Foto: Diego Freire.

Foto: Diego Freire.

 

O espírito de superação de dificuldades por patrocinadores e apoiadores para que o Rota do Mar Surf and Music supere o sucesso  de outros grandes eventos que Maracaípe já sediou também é ressaltado por Cavalcanti.

 

“Antes não tínhamos as opções de hospedagem e alimentação que hoje. Esse evento, com a infraestrutura atual, combinado a ondulação ideal do mar,  fará com que o show dos surfistas e a renovação da nova geração de atletas se torne ainda mais aplaudido nas ondas de maraca”, comentou.

 

OUTRAS MODALIDADES – Em paralelo à primeira etapa do Circuito Brasileiro de Seleções da Confederação Brasileira de Surf, serão realizadas competições de slackline, futevôlei e stand up (SUP) nas modalidades race e wave.

 

Para a competição do Stand Up Paddle (SUP), categoria race, estão sendo disponibilizadas 32 vagas. Já para a categoria wave, poderão participar 16 atletas. As premiações serão dois blocos, kits Rota do Mar, troféus para as duas categorias.

 

Arnaldo Xavier

 

Segundo Arnaldo Xavier, diretor presidente da Rota do Mar, essa é mais uma ação de incentivo da marca ao esporte e uma oportunidade de aproximação ainda maior com o público jovem.

 

“Ano passado promovemos o Rota do Mar Pro Surf, em Maracaípe. Com o Rota do Mar Surf and Music passamos a incentivar outras modalidades esportivas que colocam o nosso público em contato direto com a praia, o mar, o esporte, a cultura e a música”, comentou.

 

Este ano, a grife pernambucana passou a contar com primeira mulher entre os atletas apoiados: a surfista pernambucana Lua Albuquerque, radicada no Rio de Janeiro. Ela chega para somar talento e categoria ao time de feras da marca: os free surfers Hugo Bittencourt (RJ) e Kaká Campos (PE) e a revelação do surfe pernambucano Ivan Silva (PE). Também estão nesse grupo de desportistas o piloto de bicicross Mattheus Henning (PE) e o skatista Yago Juan (CE). Todos recebem apoio financeiro e material personalizado pela marca.

 

Além de troféus nas seis categorias, o Rota do Mar Surf and Music também distribuirá como premiação pranchas “Real Magia”, feitas pelo atual campeão brasileiro de veteranos, o Grand Kahuna Cláudio Marroquim, seis blocos Teccel e kits da Rota do Mar. Os primeiros colocados nas categorias Open e Júnior também ganharão passagens para viajar para outro paraíso pernambucano: a ilha de Fernando de Noronha.

 

Foto: Rogério Vital.

Foto: Rogério Vital.

 

Quem não puder conferir de perto as disputas nas águas de Maracaípe poderá acompanhar a o Rota do Mar Surf and Music pela internet. A competição do surf será transmitida ao vivo. Basta acessar o link disponível no site da Rota do Mar: www.rotadomar.com.br.

 

O Rota do Mar Surf & Music é uma realização da Prefeitura do Ipojuca, por meio da Secretaria de Turismo, da Rota do Mar e da Federação Pernambucana de Surf, com apoio das pranchas Real Magia, blocos Teccel, Pousada Parador 081 e Sunset Temakeria. Outras informações sobre as competições pelo telefone (81) 99282-5177.

 

LUAU – Depois das provas do primeiro dia (19) do Rota do Mar Surf and Music, as areias de Maracaípe serão palco para um luau aberto ao público. O encontro tem início às 17h com o show de abertura da banda cearense Muita Vibe Surf Music. Trata-se de um grupo de amigos surfistas que costuma apresentar composições autorais, além de tributos a ícones da surf music, como o americano Dick Dale.

 

A apresentação principal ficará por conta da banda Amaré, grupo que traz um misto de influências francesa (nacionalidade do vocalista Yannick) e brasileira no universo do reggae e surf music. A Amaré tem repertório autoral e está começando a gravar álbum próprio. Possui influências e realiza releituras de artistas como Manu Chao e Stick Fingers. No evento, deverão apresentar suas versões de canções como Is This Love (Bob Marley), How to Fly (Stick Fingers) e Taylor (Jack Johnson). O DJ e surfista recifense Albino Malta vai garantir o alto astral nos intervalos entre as atrações.

 

Informações da Assessoria.

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