Reunião que tratou das novas possibilidades para o clube reuniu lideranças políticas, empresários e diretoria. Fotos: Elivaldo Araújo.
Na noite desta quarta-feira (31), aconteceu na sede do clube Ypiranga uma reunião que teve como tema “O Ypiranga do Futuro”.
Participaram a diretoria do clube, comerciantes, o prefeito Edson Vieira (PSDB), além de alguns vereadores. De acordo com a diretoria, todos os legisladores foram convidados e a ausência de alguns foi justificada.
A reunião teve início com uma explanação do presidente José Rivaldo Mestre (Zé Cueca) sobre as dificuldades enfrentadas pela diretoria nos últimos anos.
“Sabemos que o Ypiranga é um patrimônio de Santa Cruz do Capibaribe e tememos pelo futuro do clube. Estamos observando atualmente que a Banda Novo Século já falando em fechar as portas e não podemos acabar com as coisas que representam a nossa cidade lá fora”, pontuou o presidente.
Outro ponto destacado foi a preocupação pela capacidade do Estádio Otávio Limeira Alves (Limeirão). O vice-presidente José Nelson Assis citou a ótima campanha realizada pela equipe no Campeonato Pernambucano 2013, mas pontuou alguns problemas do estádio, relacionados à FPF.
“Esse ano a equipe chegou longe no estadual e, por falta de capacidade no nosso estádio (que é de 5 mil pessoas), tivemos que mandar as partidas finais em Caruaru. Tivemos muitas despesas como o aluguel do estádio Lacerdão, além dos deslocamentos da equipe e com isso a despesa do clube subiu”, destacou.
Após um resumo dos acontecimentos do primeiro semestre, a diretoria citou os dois pontos principais da reunião.
Áreas onde seriam construídas novas arquibancadas de cimento no lugar das tradicionais arquibancadas móveis, mas que não elevariam o estádio para mais de cinco mil torcedores, fator que inviabiliza o estádio para fases finais de outras competições como aconteceu no Pernambucano 2013.
Segundo o vice-presidente Zé Nelson, o clube entrou em contato com um engenheiro para analisar a situação atual do estádio e relatou:
“O engenheiro viu que temos poucos espaços para construir novos acentos de cimentos (já que as arquibancadas móveis serão proibidas em 2015) e iremos gastar muito, mas isso não irá resolver os problemas em definitivo, pois temos que ter o pensamento que podemos colocar uma equipe para brigar pelo titulo nos próximos anos. O importante é ter a capacidade mínima de 10 mil torcedores para não dependemos dos outros”, destacou.
Arquibancadas móveis serão proibidas a partir de 2015.
O outro ponto destacado foi a construção de um novo estádio que, segundo o presidente Zé Cueca, já houve uma conversa com um famoso empresário santa-cruzense, que doaria um terreno e a construção teria a parceria dos Ministério dos Esportes e os políticos que representam a cidade.
“Esse terreno tem aproximadamente 15 hectares e teria, além do estádio, um centro de treinamento, estacionamento e alojamento. Lembrando que o Limeirão ficará no local onde ele se encontra e iríamos aproveitá-lo para, quem sabe, termos uma escolinha de futebol”, finalizou.
Com a doação, o empresário afirmou que os terrenos nas redondezas do novo estádio serão valorizados, o que compensaria a doação da área para o clube, que poderia já ter o novo estádio para os jogos do Pernambucano de 2015.
De acordo com a diretoria, essa foi à primeira reunião de muitas que virão para discutir com demais autoridades sobre o futuro do Ypiranga.
