10
maio

Acirramento de ânimos marca reunião entre professores, prefeitura e pais sobre situação precária do Centro de Educação em Santa Cruz


Representantes do Sindicato dos Professores iniciaram o diálogo com pais de alunos – Fotos: Gilson Fernandes

Na manhã desta quarta-feira (10) na Casa da Criança, em Santa Cruz do Capibaribe, aconteceu uma reunião entre pais de alunos, professores e representantes da Secretaria de Educação municipal. A pauta é a polêmica em torno da precariedade de funcionamento do Centro de Educação Infantil, assim como a não entrega do novo prédio que passa por reformas e adequações.

A polêmica começou na semana anterior, após diversas denúncias e críticas sobre a forma de como as 18 salas do Centro de Educação Infantil Profa. Maria Bethania, e também outras 18 cedidas para a Prefeitura pela Casa da Criança, estariam funcionando. Entre os problemas relatados estão a ausência de ventiladores, aulas realizadas em corredores, salas superlotadas (50 alunos em média), interdição de banheiros entre outros.

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Na reunião, duas opções foram colocadas: a ida dos pais em forma de protesto até a Secretaria de Educação e Prefeitura ou convidar o prefeito e o secretário Joselito Pedro se fazer presente na reunião. Após decisão, a maioria escolheu a segunda opção e, quase 40 minutos depois, Joselito, Claudenice Dias (Secretária Executiva Administrativa) e Fátima Neves (Secretária Executiva Pedagógica) estiveram no local.

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Clima quente

Joselito falou sobre os trabalhos previstos para o novo Centro e ressaltou que não irá mais divulgar data para inauguração do local. Ele sugeriu que uma parte de alunos fossem levados para antiga Escola Maria do Socorro, que estaria com duas salas disponíveis e com isso, segundo ele, diminuiria o problema com a superlotação.

“Propusemos aos professores em levar esses alunos para lá, até se resolver, mas eles e acredito a maioria, achou melhor esperar mais um pouquinho aqui. Eu sei que é difícil, mas existem três opções: continuar aqui e esperar; levar parte dessa turma para esta outra escola onde cada sala ficará com 25 alunos ou parar e esperar um pouco até começar” – disse.

Pouco tempo depois, os ânimos voltaram a se acirrar, onde o secretário chegou a ser ameaçado de levar um tapa de uma das mães presentes por não estar satisfeita com tanto com o que foi proposto, como para com a situação precária de funcionamento do local. Após o fato, ele se retirou.

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A reunião se seguiu e foi decidido que haverá aula normal a partir de quinta-feira (11), seguindo até 30 de maio, porém foi relatado que, caso nenhuma solução seja apresentada pela prefeitura municipal, ocorrerá paralisação das aulas por tempo indeterminado.

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