A luta para que o município tenha uma delegacia especializada no atendimento à mulher acontece desde a criação da coordenadoria, em 2007, que foi pensada a partir da demanda de violência de Santa Cruz do Capibaribe. Já foi realizado um abaixo-assinado, com participação da União Brasileira de Mulheres e entregue, em mãos, para o secretário de Segurança Pública do Estado, na época.
“Infelizmente o que acontece é que os dados oficiais da época não davam a demanda real. O grande problema que temos aqui, desde sempre, é essa questão dos registros. Tanto na delegacia e as próprias mulheres têm muito medo. Nós estamos agora com um avanço, esse ano, com a consolidação do centro. Nós estamos com uma parceria com a Secretaria de Saúde, que existe já a notificação compulsória, para que a gente tenha realmente esses dados de saúde”, informou a psicóloga.