12
abril
Pipeiros em Santa Cruz do Capibaribe denunciam atraso nos pagamentos por parte da Compesa
Na manhã desta terça-feira (12) a equipe do Blog esteve na unidade de abastecimento da Compesa, localizada no bairro Rio Verde.
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O assunto em pauta foi obter informações com pipeiros e com representantes da Coordenadoria de Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) acerca de pagamentos que estariam em atraso por parte da Compesa.
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De acordo com os pipeiros, a Compesa está devendo cinco meses de pagamento relativo aos contratos de serviços prestados ao órgão, valores que, segundo eles em alguns casos, podem ultrapassar R$ 30 mil cada, dependendo do tipo de contrato firmado.
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Conversamos com um desses pipeiros, Flávio Marcone de Miranda (que presta serviços em Santa Cruz do Capibaribe). Segundo ele, somente de Santa Cruz, seriam 20 pipeiros que estariam nessa situação, fora outros de outros municípios que prestam serviços na cidade.
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Segundo ele, para efetuar parte dos pagamentos em atraso, a Codecipe estaria exigindo o cumprimento de novas regras para a recontratação, regras que segundo o pipeiro, seriam inviáveis de ser cumpridas por conta do atual atraso dos pagamentos.
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Entre elas estariam não estar com o “nome sujo” em órgãos como o SPC e Serasa, fornecer o número do PIS e estar em dia com o Estado e o Município. Segundo o pipeiro, a Compesa realizava os pagamentos mas que, por conta da seca, a responsabilidade foi repassada a Codecipe, por isso a necessidade da recontratação.
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“Estamos chegando ao sexto mês sem receber e a Compesa está repassando a responsabilidade (dos pagamentos) a Codecipe. A Codecipe está exigindo muita documentação e estamos vendo o que fazemos para receber. Estamos atrasados nos postos, não abastecemos mais; precisamos comprar pneus e não podemos mais comprar… Quase seis meses sem receber; fica complicado viu! Como é que vamos pagar as contas?!” – disse.
Nossa equipe tentou ouvir representantes da Codecipe que estavam no local, porém os mesmos não quiseram dar declarações, alegando não estarem autorizados.
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Já a Compesa citou que a situação dos atrasos estaria sendo resolvida, mas que agora não cabe a ela a parte financeira e sim a parte operacional.
