Precisa fazer mais

 

Foi nítido o avanço que nossa cidade viveu nos primeiros meses do governo Edson Vieira, onde vários setores importantes, há muito tempo abandonados, passaram a ter certa prioridade no novo governo, confirmando a tese que era possível fazer mais e isto estava sendo feito.

 

Tanto que o sentimento da população, medido inclusive por pesquisas, mostrava a grande aceitação ao governo Edson Vieira, em índice poucas vezes alcançado por chefes do executivo, dado a grande rivalidade eleitoral (muitas vezes irracional) existente em Santa Cruz.

 

Passado um pouco mais de tempo (quase um ano e meio de governo) a sensação que temos é que os avanços estagnaram, havendo apenas a execução (algumas em ritmo lento) de projetos do inicio da gestão. A demora na conclusão do canteiro central da PE 160, da Praça do PEC, da falta de definição para uso do prédio onde funcionou o SENAI, a não transferência do açougue público para o “novo” prédio, são exemplos bem claros do que afirmo.

 

Mesmo sem provas e carente de credibilidade, as denúncias da oposição contra o governo, tentando colocar Edson Vieira como “farinha do mesmo saco” dos últimos gestores (da própria oposição, um deles bastante conhecido por responder diversos processos e ter condenação na justiça por improbidade administrativa e com contas julgadas irregulares por decisão irrecorrível) também tem tido algum reflexo na queda de popularidade do governo Edson, talvez pela pouca vontade de colocar as cartas na mesa e esclarecer os fatos.

 

As conclusões de obras como o Calçadão Miguel Arraes, das AMEs Criança e Mulher e de outras Unidades de Saúde, poderão trazer novos ares e fôlego para melhorar a popularidade do governo, mas apenas isto não é suficiente, é preciso fazer mais. Reduzir o gasto com pessoal, acreditar e investir em ações que inovem e tragam qualidade aos serviços públicos podem ser o caminho.

 

VAPT-VUPT

 

Vai começar de novo? – Não sei se por conta desta“apatia na popularidade” ou pela proximidade do “jogo” eleitoral (e o fantasma da candidatura de Dimas Dantas), o prefeito Edson Vieira deixou de lado a “nova política” e passou a ressuscitar a máxima que nossa cidade é uma cidade de “dois grupos políticos muito fortes”, deixando claro que quando se está no poder, a manutenção de algumas mazelas culturais é essencial para a sobrevivência política – quem não concorda, que se pulverize entre os fortes.

 

Ficha Cristalina? – Em primeira mão, o Blog do Ney Lima trouxe o parecer do Ministério Público Federal que se posicionou contrário a uma ação do dep. José Augusto Maia que pretende, mais uma vez, reabrir o processo do TCE que julgou suas contas de 2006 irregulares. Estas contas de 2006, julgadas irregulares pelo TCE e rejeitadas pela Câmara de Vereadores, tornam Zé Augusto inelegível (impede a candidatura) pelos próximos anos, segundo a Lei da Ficha Limpa. Mesmo que consiga reabrir o processo, este voltará para o TJPE, que já se posicionou contrário às manobras de Zé.

 

Vai encarar? – O vice-prefeito Dimas Dantas está para dar um passo importante em sua trajetória política. Ao que tudo indica, ele aceitará a proposta de Eduardo da Fonte e tentará uma cadeira na ALEPE, fazendo com que a dobradinha com Da Fonte, fortaleça a candidatura do federal que, convenhamos, conseguiu concretizar seus recursos destinados para Santa Cruz, com diversas avenidas asfaltadas e pavimentadas. Com um discurso eloquente e colado nas obras de Da Fonte, a possível dobradinha tende a abalar “os dois grupos políticos muito fortes”.

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