17
março

Coluna


O Cristão e As Boas Obras

 

Em Atos dos Apóstolos 9:36-43, somos confrontados com o testemunho cristão de Dorcas. Uma mulher notável, que se destacava pelas boas obras que fazia. O apóstolo Pedro se surpreende com a quantidade de viúvas que choram copiosas lágrimas com a morte de Dorcas, mostrando túnicas e vestidos que fizera enquanto estava com elas.

 

Alguns personagens na Bíblia são notáveis pela profundidade nas Escrituras, pelo andar, pela coragem, fidelidade ou ardor missionário. Dorcas, porém, é notável por seu altruísmo, “boas obras e esmolas que fazia” (vs.36,39).

 

Jesus não via a conversão dissociada do batismo e das boas obras. Do Batismo, porque ao crer, o indivíduo se batizava, tornando seu arrependimento público e notório. Declarando pública sua salvação. Das boas obras, porque confirmam sua salvação, elas não são a causa, mas o resultado de um coração regenerado (Tg.2:17). Tal como em Mt.25:35ss, os escolhidos de Deus são generosos.

 

Como ovelhas de Cristo carregam essa marca: A prática das boas dádivas. “As boas obras, feitas em obediência aos mandamentos de Deus, são os frutos e evidências de uma fé viva e verdadeira; por elas os crentes manifestam sua gratidão, fortalecem sua certeza, edificam seus irmãos, adornam a profissão do evangelho, fecham a boca dos adversários e glorificam a Deus, de cuja feitura somos, criados em Cristo Jesus para isso mesmo”. Diz a Confissão de Westminster.

 

Todos os cristãos genuínos são convidados à essa graça de vida. Isso não é modismo. Pelo contrário, é o cristianismo em ação, diz respeito à prática e piedade cristã. A Bíblia ensina assim (Rm.12.17; Gl.6.10;Tg.4.17). Deus não dá para que o cristão seja mais rico, ensimesmado com sórdida ganância, mas para exercer a generosidade e piedade cristã. Sem a generosidade nossa santificação não é completa.

 

Todos os cristãos genuínos são convidados a lembrar que a capacidade para realizar boas obras não é dele próprio, mas do Espírito de Cristo. Ele sofre influência contínua do Espírito Santo para realizar esse bem.

 

“A capacidade de realizar boas obras de modo algum emana dos crentes, mas inteiramente do Espírito de Cristo. E para que possam ser capacitados para isso, além das graças que já receberam, é indispensável que haja uma real influência do Espírito Santo a operar neles tanto o querer quanto o realizar, segundo sua vontade”. (Confissão).

 

Todos os cristãos genuínos são convidados a desenvolver as obras de caráter social. E nesse particular, ninguém é tão pobre que não possa dar ou tão rico que não possa receber alguma dádiva. Devemos perguntar sempre ao nosso coração: De que forma poderia ser generoso a alguém com minhas aptidões? Essa ajuda mútua deve ser discreta, sem alarme ou ostentação (Mt.6:02-04). As obras só são boas se Deus for o centro das atenções e glorificado por elas. Assim seja!

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