05
novembro
Coluna
“Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Romanos 1:16)
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O apóstolo Paulo tem o Evangelho em máxima consideração. O texto sagrado, por si só, traz luz quanto à eficácia e funcionalidade do Evangelho de nosso Senhor Jesus Cristo:
1. Paulo entendia que o Evangelho era o próprio Cristo – Para Paulo o Evangelho não era um conjunto de normas, mas uma pessoa, Jesus Cristo (I Co.2:2). Disse que lhe “foi dada a graça de pregar aos gentios o evangelho das insondáveis riquezas de Cristo” (Ef.3:8).
O conteúdo e essência do evangelho passa obrigatoriamente pelo Filho de Deus (sua vida, sua obra, sua natureza, seus ensinos). Ele é a mola mestra do evangelho, o tema central das Escrituras. Ele é também o centro da história, e à partir d’Ele olhamos para trás (a.C.), ou para frente (d.C.);
2. Paulo entendia que o Evangelho era loucura para o mundo – O homem cético considera insana nossa atitude de confiança e defesa do evangelho. O homem natural ignora a mensagem da cruz.
Dizia o apóstolo, “Certamente a palavra da cruz é loucura para os que se perdem”, e ainda, “pregamos a Cristo crucificado, escândalo para os judeus, loucura para os gentios” (I Co.1:18,23). O evangelho se opõe aos interesses escusos e banais deste século, portanto, esse sistema embebido pelo prazer não consegue enxergar a luz do evangelho de Cristo (II Co.4:3,4);
3. Paulo entendia que o Evangelho era digno de todo seu empenho – Ele não hesita em dizer “tudo faço por causa do evangelho, com o fim de me tornar cooperador com ele” (I Co.9:23), disse também, “estou pronto até para morrer em Jerusalém, pelo nome do Senhor Jesus Cristo” (At.21:13).
O evangelho em toda sua nobreza e sublimidade estava tão entrelaçado em sua vida que podia, naturalmente, dizer, “vivo não mais eu, mas Cristo vive em mim” (Gl.2:20). O apóstolo abnegou-se ao evangelho colocando constantemente sua vida em risco;
4. Paulo entendia que o Evangelho era o poder de Deus – Esta é a sua confissão: “Pois não me envergonho do evangelho, porque é o poder de Deus para a salvação de todo aquele que crê” (Rm.1:16).
Paulo se mostra destemido com o Evangelho, (“não me envergonho”), em seguida, ele descreve e conceitua o Evangelho, (“é o poder de Deus”), para depois falar da eficácia e funcionalidade do evangelho (“para a salvação de todo aquele que crê”).
Gostaria, ainda, de considerar alguns aspectos fundamentais do Evangelho:
1. Ele é caracterizado por sua Autenticidade – Ele é legítimo, tem sua originalidade, não deixa dúvida e tem como autor o próprio Deus.
O Evangelho tem sua marca registrada garantida pelos céus, não imita nada, nem ninguém, não se vê nele plágio ou cópia do que quer que seja. Deus é o criador e sustentador desta verdade celestial;
2. Ele é caracterizado por sua Verticalidade – Ou seja, aponta para cima, para o poder de Deus, para a glória de Deus, nos faz olhar para o alto e coloca Deus como centro das atenções.
O Evangelho não faz o homem olhar para o seu próprio umbigo, pelo contrário, leva-o a compenetrar-se nos céus, fitando o Pai das luzes;
3. Ele é caracterizado por sua Praticidade – Isso não compromete em nada sua profundidade, ou conteúdo. É possível ser substancial e ao mesmo tempo aplicável à vida.
O Evangelho não é teoria, coisa de papel, discurso vazio, ou letra morta; Ele tem o seu caráter empírico, é experimental, pode ser vivido, provado pela graça, mediante a fé.
4. Ele é caracterizado por sua Realidade – Jesus nunca prometeu vida fácil, sombra e água fresca. Não simpatizamos com a religião vida mansa.
O Evangelho é pé no chão e realidade de vida. Todo dia morremos com Cristo, e ainda há o desafio da missão. Embora nosso coração esteja no céu, os nossos pés estão na terra.
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As opiniões aqui expressas são de responsabilidade de seu idealizador e não refletem, necessariamente, a opinião deste blog.
04
novembro
Curta Taquary
Começa nesta segunda-feira, na Dália das Serras, a 6ª edição do Festival Nacional de Curta-Metragem Curta Taquary.
O festival, que vai até a sexta-feira (08), trará para o público a exibição gratuita de 201 curtas-metragens (filmes de curta duração, com tempo inferior a 30 minutos) e 22 mostras, além de oficinas e palestras.
Além dos curtas, que serão exibidos no Cine Teatro Santo Amaro, no Centro da cidade, haverá também premiações em várias categorias: Nacional (voltada para produções nacionais com temas Ficção, Documentário e Animação), Primeiros Passos, Dália das Serras (voltada para cidades da região e diretores capacitados por oficinas do festival).
Entre os curtas da mostra nacional, está o maranhense “Acalanto”, de Arturo Saboia, que ganhou cinco prêmios, entre eles, o de melhor curta no Festival de Gramado e o documentário pernambucano “Tubarão”, de Leo Tabosa, que vem colhendo elogios em festivais nacionais.
Se interessou?! Então acesse a programação completa do evento, clicando AQUI.
28
outubro
Para conferir de perto
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“Reflexo Conterrâneo”. Foi esse o tema escolhido pelo artista plástico e músico santa-cruzense Fábio Xavier para realizar uma exposição de 12 quadros no Espaço Nordeste, em São Domingos.
O lançamento da exposição, que tem como plano de fundo a cultura, o cotidiano, o mitos, lendas e costumes do nordestino, foi realizado na última sexta-feira (25) no Espaço Nordeste, no distrito de São Domingos, de Brejo da Madre de Deus.
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Para a criação dos quadros, o artista usa, além das tradicionais tinta-óleo e acrílico, vários materiais que, para leigos, não passariam de objetos a serem descartados na primeira lata de lixo como pó de café usado, linhas de costura entre outros.
As obras ficarão expostas no Espaço Nordeste, localizado na Rua Luís Cecílio de Santana, nº 99, de 28 de outubro até 28 de janeiro de 2014.
17
setembro
Reportagem Especial
Na segunda matéria da série “Conhecendo Pernambuco” passamos pelo distrito de Serra dos Ventos, que pertence ao município de Belo Jardim, a 18 kmdo Centro da cidade.
A vila é cercada por belíssimas montanhas que proporcionam frio em todos os períodos do ano, daí o nome: Serra dos Ventos.
Um detalhe curioso é que a igreja centenária de Serra dos Ventos fica no ponto mais baixo do lugar e a maior parte das casas da vila fica por trás da igreja. Conta-se que quando a igreja foi construída não se sabia para que lado a vila iria crescer.
Uma bela surpresa que encontramos foi a existência de um pequeno museu, criado para valorizar a cultura do lugar. O local é mantido pela fábrica de baterias Moura.
O museu abriga o projeto Estado da Arte, coordenado pela artista plástica Ana Veloso.
Peças decorativas e objetos de uso comum em vilas interioranas despertam o interesse de quem visita o local.
A maior parte das artes é feita de material simples e abundante na região. Barro, semente de mulungu, buchas de rama, pó de cana brava, cipó, saco de cimento, casca de ovo e raspa de couro dão origem a caixas, colares, pratos, gravuras, tapetes, assentos, molduras, bolsas, porta-retratos e diversos utilitários.
Outra curiosidade é a pequena sala de cinema existente no museu. Um dia por semana, os moradores da vila, principalmente as crianças, frequentam o museu para assistir filmes de longa-metragem.
Na próxima matéria: Os encantos do Vale do Catimbau