01
outubro

Nova série!


Calçadão – oito meses depois

Blog identifica mais de 40 lojas fechadas no Calçadão em pleno dia de feira

 

Em um dos locais, foram flagradas 10 lojas fechadas - Fotos: Thonny Hill e Gabriela Figueirôa

Em um dos locais, foram flagradas 10 lojas fechadas – Fotos: Thonny Hill e Gabriela Figueirôa

Dando continuidade à série de reportagens sobre o calçadão Miguel Arraes de Alencar, o Blog do Ney Lima traz um problema que aparenta estar longe de uma solução: o de lojas e lanchonetes que ainda permanecem sem funcionar mesmo após quase noves meses de feiras no espaço comercial.

 

Nossa equipe percorreu na última segunda-feira (28) todos os três setores do Calçadão e o que se viu foram dezenas de estabelecimentos comerciais fechados. Em muitos relatos de feirantes próximos, foi dito a nossa equipe que muitos desses locais estão sem funcionar desde a primeira feira ou então funcionam de maneira diferente da finalidade ao qual deviam se destinar.

 

Nossa equipe conseguiu flagrar uma dessas lojas, que no momento do flagrante, era usada apenas como local de estoque de mercadorias e até mesmo como garagem de duas motocicletas.

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Feirantes também relataram que diversas lojas pertencem a empresários que sequer tinham espaços comerciais no antigo poeirão, assim como estariam repassando os locais a valores que podem chegar a até R$ 180 mil.

 

Outro problema relatado pelos feirantes é o pouco movimento de clientes nos locais onde as lojas estão fechadas. De acordo com eles, se estivessem abertas, elas também poderiam auxiliar na atração de clientes para esses locais.

 

Nossa equipe entrevistou Zé Nelson, diretor geral do Calçadão. Na entrevista, questionamos o que está, ou o que será feito, para que tais locais passem a ser, de fato, abertos e assim como funcionarem de acordo com a finalidade em que eles foram designados.

 

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Zé Nelson nos relatou que está entrando em contato com os proprietários dos estabelecimentos, mas relatou que nenhum deles ainda foi notificado de maneira oficial sobre os problemas flagrados.

 

“Verbalmente nós tivemos contato com cerca de 90% deles. Temos feito um trabalho de conscientização. A gente conversa, explica e temos tentado impor, criar um clima por questões políticas porque a gente sabe que a administração é pública e, se a gente chegar dizendo: “Você bota, tem que abrir” e você for de um lado ou de outro, você fica naquela… Temos que conscientizar as pessoas que é necessário que abra porque vai tanto fluir para ele como para os comerciantes aqui do lado” – disse.

 

Ainda de acordo com Zé Nelson, o prefeito já foi comunicado da situação dos estabelecimentos fechados e frisou que o prefeito Edson Vieira (PSDB) deve baixar um ato obrigando para que esses estabelecimentos sejam abertos e espera que a polêmica possa ser resolvida até o final do ano.

“Vai ser baixado esse ato e eu tenho certeza que, no final de ano, todas as lojas estarão abertas. Pelo ato que vai ser baixado, quem não abrir vai perder o direito do alvará. Esse ato compreende todas as lojas, lanchonetes e restaurantes. Ninguém vai poder ficar com seu ambiente fechado” – pontuou.

 

Já quanto aos relatos de que pontos estariam sendo repassados / vendidos, o mesmo relatou desconhecer de tal prática e frisou que os alvarás são intransferíveis.

 

Confira a quantidade de estabelecimentos fechados em cada setor, em um total de 44 que foram flagrados:

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Setor Branco: 15 estabelecimentos fechados

Setor Azul: 17 estabelecimentos fechados

Setor Verde: 12 estabelecimentos fechados

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