07
março

Deputado afirma que Fadire é citada pelo MEC em relatório que aponta irregulares em faculdades de Pernambuco


CPI investigou faculdades no estado – Fotos: Divulgação

Na última segunda-feira (06) foi divulgado e discutido, em uma audiência pública na Assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), números do relatório prévio do Ministério da Educação (MEC), que trata de uma questão polêmica: a atuação de faculdades irregulares em Pernambuco.

O caso começou a ganhar repercussão a partir de setembro de 2015, quando a época, 17 instituições de ensino superior foram denunciadas por estarem, supostamente, oferecendo cursos de extensão (que não está incluso como parte integrante e obrigatório do ensino de graduação e da pós-graduação) como se fossem de graduação e, entre essas instituições, está uma de Santa Cruz do Capibaribe: a Fadire..

As denúncias renderam a época uma CPI instaurada pela própria Alepe, onde apurou que 1348 diplomas teriam sido vendidos irregularmente por faculdades no Recife, em Olinda e no interior de Pernambuco, de acordo com o deputado estadual Rodrigo Novaes (PSD). Além disso, cerca de 20 mil alunos no estado também teriam sido lesados por essas instituições segundo as investigações da CPI, que é presidida pelo deputado.

Deputado Rodrigo Novaes (PSD) foi quem presidiu os trabalhos na Alepe

Com a discussão dos novos números, o caso ganha novos contornos, já que desta vez não é apenas a CPI que relata as supostas irregularidades, mas também o próprio Ministério da Educação.

Ainda em 2015, a Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional (Fadire) teve que interromper as matrículas e suspender os cursos de extensão ministrados fora da sede por determinação do Ministério Público Federal (MPF).

Entramos em contato com a Fadire para falar sobre a polêmica e um de seus profissionais enviou nota sobre o caso:

“A Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional – FADIRE vem a público para esclarecer a toda comunidade de Santa Cruz do Capibaribe e região, sobretudo, aos seus alunos, que a matéria nada mais é do que um fato requentado, onde busca-se a todo custo negativar a imagem da FADIRE junto ao seu público. A referida matéria trata de um problema que ocorreu há cerca de 2 anos, na oferta de cursos de extensão fora da sede, o que gerou toda essa celeuma.

Os alunos que estudam na sede da FADIRE sabem e acompanham todo trabalho que é desenvolvido na instituição, onde a mesma, recentemente recebeu uma comissão do Ministério da Educação – MEC, para recredenciar a FADIRE, ficando a instituição com nota 4, quando o MEC avalia com nota de 1 a 5. Ou seja, ficamos com uma ótima nota. Todos nós que fazemos o corpo diretivo da FADIRE estamos ciente e não vamos nos pronunciar sobre matérias que saiam apenas para requentar fatos antigos, pois a nossa missão de continuar formando profissionais em Santa Cruz do Capibaribe e região, nos foi referendada pelo próprio MEC, em junho de 2016. No mais, só nos pronunciaremos em caso de notificação oficial”.

Direção Geral

Faculdade de Desenvolvimento e Integração Regional – FADIRE

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