17
junho

Estúdio I

“Juntando forças, nós podemos ser, em duas ou três décadas, o maior fornecedor de confecções no país” afirma empresário Arnaldo Xavier

Empresário destacou a necessidade de uma política de defesa do Polo de Confecções. Fotos: Thonny Hill.

Em entrevista concedida no programa Estúdio I, da Polo FM, o empresário Arnaldo Xavier abordou diversos assuntos relacionados a Rota do Mar, tida como uma das maiores empresas produtoras de artigos de moda e vestuário do país, e também aspectos relacionados a economia do Polo.

 

Entre os pontos, Arnaldo destacou as pretensões para ampliar o nome da marca no mercado, o planejamento da coleção voltada para Copa, a concepção e as expectativas quanto ao Rota do Mar Complex, a sua visão sobre a inauguração do novo parque de feiras de Caruaru e a necessidade de união entre municípios para proteger o Polo de Confecções .

 

Confira os principais pontos da entrevista:

 

Iniciativas para popularizar ainda mais o Rota do Mar Complex

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Sobre esse aspecto, o empresário relatou que, no prazo de 60 dias, um restaurante estará em funcionamento no local, para atender a demanda dos clientes do complexo e também dos colaboradores da empresa. Arnaldo também falou de um projeto ambicioso, que visa englobar ainda mais parceiros para aumentar a diversidade de artigos oferecidos no centro de compras.

 

“Temos outros projetos e o pessoal tem visto a necessidade de se colocar bancas para se ter um produto mais popular. É uma pesquisa que fizemos, juntamente com o marketing, já entregamos o projeto ao arquiteto para que possamos popularizar um pouco mais o espaço nos dias de feira. Isso vai atender a clientela que procura um produto mais popular”, frisou.

 

Arnaldo também frisou que a iniciativa também atrairá mais clientes para as lojas do complexo, já que os preços oferecidos são, segundo ele, melhores do que outros estabelecimentos, além de contar com uma estrutura moderna e confortável.

 

A aposta nas franquias para ampliar o nome da marca

 

O empresário destacou a importância das franquias para ampliar o alcance da marca em todo o país.

 

Arnaldo citou que duas lojas estão sendo usadas como piloto para essa ideia (uma em Campina Grande-PB e outra no Rio de Janeiro-RJ) e a expectativa é que, no futuro, a empresa possa fechar de 30 a 100 parcerias com outras empresas.

 

“O que estamos fazendo é tentando encontrar as dificuldades que possam existir nessas parcerias para que, quando começarmos de verdade, possamos corrigir os erros durante a execução. Problemas vão existir, mas vamos tentar minimizar para que, assim que montarmos essas lojas fora, comecemos bem”, frisou.

 

O planejamento da coleção Brasilidade e os produtos voltados para a Copa

 

O empresário citou que todo o planejamento da nova coleção foi realizado com um ano de antecedência.

 

Arnaldo destacou que os resultados colhidos com as vendas foram mais que satisfatórios, onde muitas lojas já estão com os estoques reduzidos.

 

O Parque de Feiras de Caruaru como um aliado do Polo

 

No ponto mais importante da entrevista, o empresário destacou sua visão sobre a construção do novo parque de feiras de Caruaru.

 

Boa parte dos sulanqueiros e lojistas, em especial aqueles que comercializam suas mercadorias no Moda Center Santa Cruz, tratam do futuro Parque de Feiras como um concorrente ao Moda Center Santa Cruz e não como um aliado para contribuir com o desenvolvimento do Polo.

 

Sobre essa polêmica, o empresário citou que vê os municípios de Toritama, Santa Cruz do Capibaribe e Caruaru mais como parceiros do que concorrentes e frisou que os municípios deveriam se unir na busca de medidas que visem o desenvolvimento desse polo frente, segundo ele, ao real concorrente, que é o município de Fortaleza-CE.

 

Vale destacar que a capital cearense está construindo o Fortaleza Moda Center, empreendimento que terá 8500 comerciantes, em uma área de 105 mil m².

 

“Juntando forças, nós podemos ser, em duas ou três décadas, o maior fornecedor de confecções no país”, citou, completando que “a união de órgãos como prefeituras, políticos, entidades como a Ascap, CDL, Acic (de Caruaru), Associações de Toritama… Todas unidas e juntando forças para solicitar, de órgão federais ou estaduais, para trazer o desenvolvimento para cá”.

 

O empresário citou que essa cobrança seria através da construção de mais estradas e outras ações que venham a beneficiar o polo confeccionista.

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