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agosto

Zé Minhoca solicita que governo do estado encaminhe engenheiros para avaliar Calçadão Miguel


Imagens: Arquivo Blog do Ney Lima e Assessoria.

O Calçadão Miguel Arraes de Alencar voltou a ser pauta em reunião na Câmara de Vereadores de Santa Cruz, nessa quinta-feira (23). Foi aprovado, de forma unânime, requerimento do presidente da Casa, Zé Minhoca (PSDB), solicitando que o governo do estado encaminhe técnicos em engenharia para avaliar todo o espaço de compras.

Por duas vezes, (16 de fevereiro e 12 de maio deste ano) o teto do Setor Azul do Calçadão cedeu, causando prejuízo aos comerciantes e polêmicas entre os políticos. O empreendimento custou cerca de R$ 13 milhões, direcionados pelo estado e administrado pela prefeitura.

Logo após o primeiro incidente, uma nota da Secretária de Planejamento do Estado de Pernambuco, colocou em dúvida o uso correto da verba pública, por parte da prefeitura. Na Câmara de Vereadores, um pedido para abertura de CPI, para investigar o caso, já foi solicitado.

Risco – Na justificativa da solicitação, o vereador Zé Minhoca argumenta que a avaliação é de fundamental importância “para que sejam verificados os riscos, que os usuários estão expostos”. Ele também pede que a empresa, contratada pela prefeitura e que realizou a obra, “seja responsabilizada e que faça os devidos reparos”.

Incoerente? – Autor do pedido de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), para investigar a obra, Marlos da Cohab aproveitou para criticar o presidente, afirmando que ele estava sendo incoerente, cobrando do estado. Marlos sustenta que Zé Minhoca teria ‘engavetado’ seu pedido de CPI.

Mais cobrança – Participando da discussão, Júnior Gomes lembrou que, há meses, protocolou pedidos ao governo municipal, através da líder Jéssyca Cavalcanti, sobre o plano de trabalho da obra e extrato bancário da conta a qual o dinheiro foi direcionado. Até o momento, não recebeu.

Esquecimento – A líder de governo Jésssyca, relatou que entregou algumas informações e que teria ‘esquecido’ das demais solicitações.

Cinco meses depois… – Os comerciantes voltaram aos seus lugares, no setor Azul, no final de julho, cinco meses depois dos incidentes. Durante o período de reparos, os trabalhadores comercializaram suas mercadorias no estacionamento lateral do empreendimento.

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