A exemplo de Santa Cruz do Capibaribe, cidades como Jataúba, Toritama, distrito de São Domingos (de Brejo) e Taquaritinga do Norte convivem diariamente com unidades super lotadas, além da falta de estrutura e de profissionais em quantidade suficiente para atender os doentes – Foto: Arquivo
Em entrevista concedida ao Blog, o prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira, falou sobre a o encontro que será realizado, entre secretários de saúde de cidades afetadas pelo surto de virose, com o Secretário de Saúde de Pernambuco, José Iran da Costa Junior.
O encontro foi pauta na reunião realizada em 13 de novembro em Santa Cruz do Capibaribe, que teve as presenças dos secretários de saúde e representantes das cidades de Jataúba, Brejo da Madre de Deus e Toritama.
De acordo com o prefeito, que esteve à frente da articulação nos bastidores, o encontro já deve acontecer na próxima semana.
“Na próxima terça-feira (24) está marcada para acontecer, na Secretaria Estadual de Saúde, o encontro que terá as participações do secretário de Santa Cruz do Capibaribe e de outras cidades da região, que estão convidados para se ter um debate sobre isso e as ações que estado e municípios podem fazer” – disse.
O prefeito citou que conversou com o secretário estadual e o governador Paulo Câmara (PSB) e questionado se algo foi adiantado do que será discutido na reunião, ele não quis adiantar o assunto, mas respondeu:
“O que o Estado está fazendo… O larvicida já chegou, porque o Governo Federal estava há 90 dias sem mandar e já mandou. O fumacê… O carro grande que está percorrendo bairros de Santa Cruz; agilizamos mais e ampliamos o trabalho dos agentes de saúde e vamos esperar que o Estado… Ontem estive com a diretora regional da Vigilância Sanitária para que eles possam fazer essa avaliação, ampliar esses serviços e ver no que mais eles podem nos ajudar” – pontuou.
Vale destacar que, na reunião do dia 13, os secretários se comprometeram a entregar, em mãos, um relatório contendo dados como a quantidade no número de atendimentos registrados em cada uma das cidades até o momento, fotografias que mostram as unidades de saúde superlotadas de doentes, além de uma pauta de reivindicações por mais apoio, já que algumas dessas cidades alegam falta de recursos financeiros, de medicamentos em quantidade suficiente e também médicos e enfermeiros para atender os pacientes.
