14
janeiro

Seguem as cobranças


Professores seguem a cobrança por atraso salarial

Com reclamações em atrasos, professores revelam que secretário, Joselito Pedro, já cogitou deixar a pasta

 

Fotos: Thonny Hill.

Fotos: Thonny Hill.

 

Professores que integram o Sindicato da categoria, em Santa Cruz do Capibaribe, compareceram aos estúdios da Rádio Polo, na manhã desta quinta-feira (14) com críticas à administração municipal, seguindo as cobranças por salários atrasados.

 

Luciene Cordeiro, diretora do Sindicato, afirmou que, com exceção de professores de 1ª à 4ª série e profissionais que trabalham no Ensino de Jovens e Adultos (EJA), a categoria ainda não havia recebido seus vencimentos, de dezembro, até a noite dessa quarta-feira (13).

 

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“Foi informado que, para pagar 2015, os recursos serão próprios por que não pode pegar o dinheiro do FUNDEB de 2016, para 2015”, disse Luciene ao programa Rádio Debate, completando mais à frente “Sempre é informado dos problemas financeiros, nós não queremos saber o que aconteceu, mas que os vencimentos sejam regularizados, para que os professores possam honrar com seus compromissos”.

 

IMG_0001De acordo Elieudes Bezerra, a situação já chegou em ‘momento crucial’ e fala em atrasos de pagamento de outras classes, citando a saúde.

 

Segundo os  professores, a categoria vai reagir caso os problemas perdurem até o retorno das aulas.

 

Questionada sobre o relacionamento da categoria com o atual Secretário de educação, Luciene afirmou que existe diálogo com a classe, e revelou que Joselito já cogitou a possibilidade de deixar a secretária, alegando a forte pressão.

 

“Temos diálogo, assim como temos com a administração. Ele tem uma boa aceitação, não tenho conhecimento de professores que tenha procurado para ele se negar. Eu procuro diariamente, ligo, mando mensagem, vamos na secretaria, ele diz que infelizmente não pode fazer nada e ameaça deixar o cargo se continuar com essa situação”, disse.

 

De acordo com Luciene, por já ter participado das lutas e movimentos dos professores, Joselito tem conhecimento da causa.

 

“Às vezes ele diz sim, que não aguenta mais a situação, que a pressão é muito grande. Diz que não concorda com isso de forma alguma. Ele sabe que estamos certo. É professor e já participou de nossa luta”, finalizou.

 

Professores tentam marcar uma reunião conjunta entre o Ministério Público e a Prefeitura, para encerrar o impasse.

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