27
julho

Resumório – A coluna do Professor Tenório


RESUMÓRIO

Professor Tenório OK

CANDIDATO OPRIMIDO – O chororô entre os candidatos a vereador é grande. Lamentações e choro sincero feito o de Eduardo Cunha fazem parte do repertório nos encontros com o povo. Passaram-se quatro anos, a roda girou e até os candidatos que têm dinheiro e muito voto foram contaminados com a síndrome do candidato oprimido. O pedido agora é dobrado feito números de uma suposta pesquisa. Eles querem voto e lenço para enxugar as lágrimas.

COLIGAÇÕES POLÊMICAS – Há poucos dias das convenções, alguns candidatos a vereador estão reclamando das composições das chapas mais que as delegações europeias da situação da Vila Olímpica no Rio de Janeiro. Lá uma legião de encanadores e eletricistas foi convocada para tentar resolver os problemas. Aqui, por enquanto, a solução está sendo um cala boca dos líderes.

INCERTEZAS – Além de quem somos e pra onde vamos e se o céu é realmente azul, o povo quer saber qual dos filhos de Zé será candidato a vereador, quem será o vice de Clodoaldo, se Galego desistiu mesmo da candidatura e qual será o rumo do vice-prefeito rompido com o governo, Dimas Dantas.

POLÍTICA E ECONOMIA – A eleição já fomenta a economia da cidade nesse momento de pré-campanha. Os primeiros beneficiados foram os cabeleireiros e as sapatarias. Todo mundo de cabelinho cortado para a foto das urnas e com sapatinhos novos para as longas caminhadas que fazem a cada quatro anos.

BEM NA FOTO – A campanha nem começou, oficialmente, e as comparações entre eventos dos dois principais grupos políticos da cidade já tomam conta das redes sociais através de fotos que ilustram qual tinha mais gente. Segundo um amigo da imprensa outrora chamado injustamente de cabra safado, uma queda de moto na PE-160 junta mais gente que uma plenária que ocorreu domingo passado. Ele não sabia que era um evento para público seleto, com direito a convidado especial.

VITÓRIA DOS FLÁVIOS – No final de semana, participei de um campeonato de futebol. Joguei ao lado de um parente de vereador e de um funcionário público municipal contra o time dos Flávios, o Pontes e o Balbino. Fomos goleados e o pensamento de Flávio Balbino era: “Ah se a eleição fosse fácil assim”.

ELEITOR VIRTUAL – Impressionante a quantidade de grupos de Whatsapp criados por pré-candidatos e cabos eleitorais para o pleito de 2016. Tem mais eleitor virtual que eleitor real. Não tem bateria e paciência que aguente. Mandar mensagem para grupo é fácil, quero ver andar a cidade inteira e encarar o povo após quatro anos de ausência.

RAIO X DA MODA – Em meio a eterna polêmica envolvendo a falta de raio X na cidade, informações dão conta que o síndico Alan Carneiro, que por razões (des) conhecidas prefere omitir seu sobrenome Maia, ficou perplexo ao saber que um Raio X não é tão caro quanto se pensava. A Euquipe do Resumório soube que ele só não compra um para o Moda Center porque a quantidade de torções de pé é muito pequena entre colaboradores, clientes e condôminos. Seria bom comprar um e deixar exposto junto da estátua da costureira só para mostrar aos políticos que quando se quer, faz.

OITIVA JUMENTAL – O lendário caso do jumento da eleição de 2008 ganhou mais uma página nessa quarta-feira. A justiça vai ouvir alguns acusados, porém o mais sensato seria ouvir o principal envolvido no caso, o jumento. Para isso, bastaria convocar também um parlamentar que desenvolveu a incrível habilidade de entender o que os equinos falam para poder fazer a interpretação do bombástico depoimento. Para motivar o quadrúpede, a justiça ofereceria em troca da delação premiada nunca mais trabalhar em carroça.

DECADÊNCIA POLÍTICA – A política assim como muita coisa na vida é cíclica. Ninguém pode ser arrogante nesse meio, pois a vida mostra que um dia você briga por uma vaga na Câmara de vereadores e outro dia você briga por uma vaga no carro dos candidatos. Vida que cega… digo, vida que segue.

PERFIL DO ELEITOR – Muito importante a divulgação do perfil dos eleitores de Santa Cruz do Capibaribe. Com a maioria do eleitorado composto por mulheres e pessoas entre 24 e 45 anos, as reais necessidades podem passar de sacos de cimento, jumento e cestas básicas para caixa de chocolate, um tratamento de pele, ingresso para camarote, smartphone e autógrafo do Safadão.

 

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“Não me queiram mal. Apenas pensem nisso, enquanto lhes digo que fica o dito para ser rido.”

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