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setembro

Eleições 2016 – Cobertura completa!


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“Só tem dois jeitos de me tirarem: na justiça ou na bala, por que o povo gosta e confia em mim pelo trabalho que fiz em Brejo”, diz Roberto Asfora

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Fotos: Thonny Hill e Janielson Santos. 

Desde 1996 disputando pleitos majoritários em Brejo da Madre de Deus, o candidato Roberto Asfora (PSDB) parte para a sexta eleição em seu município, como candidato a prefeito.

Em seu currículo eleitoral, conta com três vitórias, incluído a eleição suplementar de 2013, quando ganhou mas permaneceu apenas cerca de um ano no cargo, e duas derrotas; a primeira em 96 e a de 2012, contra Dr. Edson Souza.

Se mostrando confiante, o tucano diz estar pronto para mais uma gestão a partir de 2017. Ele foi o primeiro entrevistado entre os candidatos de Brejo, da Rádio Polo FM, nesta segunda-feira (12).

“Nossa trajetória começou na área social, em 1990. Trabalhávamos com a nossa associação beneficente, sem fins lucrativos, ‘AMA a Deus’. Um trabalho na Zona Rural, na área mais carente”, diz  em sua apresentação, acrescentando que as atividades iniciaram antes das disputas eleitorais para cargos públicos.

O trauma

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O candidato considera a saída do cargo, após vencer eleição suplementar em 2013, como ‘algo esdrúxulo’ da justiça. Segundo ele, ficou o trauma para amigos e eleitores.

“Foi um trauma muito grande, para meus familiares, amigos, colaboradores e, em especial, pra os eleitores. Foi traumático e creio que isso só acontece num país como o nosso, com uma insegurança jurídica”, falou.

A eleição suplementar aconteceu, em 2013, entre Asfora e Hilário Paulo, após cassação do prefeito eleito, em 2012, Dr. Edson de Souza (PTB). Roberto venceu a eleição mas foi retirado, pouco tempo depois, quando a justiça determinou o regresso do petebista, ao cargo.

“Fui eleito pelo povo, numa eleição sem contestação, eleito de forma democrática e depois fui arrancado de lá, uma coisa grosseira”, critica a decisão monocrática do caso.

Qual o representante de São Domingos?

IMG_2697Coincidentemente, o adversário da eleição suplementar será o mesmo no próximo dia 2 de outubro. Nova disputa contra Hilário Paulo que Asfora diz não querer ‘cantar vitória’. No entanto, diz ser ele o “candidato do distrito de São Domingos”. Indagado se dá para repetir o mesmo resultado da eleição suplementar ele responde.

“Isso cabe à população. É o povo quem tem que decidir os destinos do município, eu sou apenas um instrumento para realizar o que a população necessita e almeja, não vou ser arrogante para dar um resultado”, falou.

Mesmo o principal adversário sendo do Distrito de São Domingos, o candidato se considera coo o legítimo representante dos moradores locais.

“Por que nenhum prefeito que me antecedeu fez tanto para São Domingos”, disse afirmando que tinha conseguido maior segurança com policiamento ostensivo, delegacia, organização dos Postos de Saúde, ambulância, entre outras ações.

Escolha de vice

Questionado sobre a escolha do aliado de chapa, que este ano será do Distrito de Mandaçaia, o candidato afirmou que aconteceu em consenso com o grupo de vereadores que apoia o projeto.

“O marquinhos de Mandaçaia foi vereador, pessoas boa, vereador que sempre me foi sincero, nunca nos traiu, nem traiu a causa e vem de uma região sempre favorável”, falou relembrando que seus outros escolhidos para vice, em disputas passadas, foram duas vezes de São Domingos e um da sede do município.

Se precisar, vai a esposa

De acordo com Roberto Asfora, nenhuma das contas recomendadas para rejeitas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) são em decorrência de desvio de recursos. Rejeitadas na Câmara de Vereadores, os casos são colocados, pelos seus adversários, como questões que lhe impossibilita de disputar novos pleitos. Para o tucano, no entanto, isso não lhe impede e garante que, se preciso, ele colocará sua esposa para disputar a eleição e, em seguida, administrará o município com a mesma.

“Se tiver qualquer risco em relação a isso, acredito que não, mas se tiver, eu ponho a minha mulher e fico à frente na campanha e depois vou administra junto com ela”, fala.

De acordo com ele, no entanto, isso depende de uma opção pessoal, caso ele perceba que estão tentando ‘puxar seu tapete’ e que isso só será feito em ‘último caso’.

No fim, ele afirma “Só tem dois jeitos de me tirar: na justiça ou na bala, por que o povo gosta e confia em mim pelo trabalho que fiz em Brejo”.

De acordo com ele, um possível governo da esposa seguiria os padrões da sua administração.

Planos e prioridades

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Mesmo considerando que a violência no município é algo difícil de ser resolvido, o candidato assegura que é possível amenizar. Segundo ele, no período em que foi gestor, a situação não era tão delicada, conseguindo reduzir os números da violência.

“O que o prefeito pode fazer é o que um pai responsável pode fazer por sua família. É muito fácil quando a violência explode no seu município, como está em Brejo e é alarmante”, diz acrescentando que a cidade tem um dos maiores índices do estado de Pernambuco.

Entre as medidas adotadas, que de acordo com ele, surtiram efeito, está a implantação da delegacia, o aumento no número de profissionais, como o Comissário Rui Medeiros e o agente Valmir Macedo, além da aquisição de equipamentos e automóveis para reforço do policiamento ostensivo.

“Não é fácil combater a criminalidade, mas não é impossível. Não zera, mas abaixa consideravelmente. Nós não tínhamos essa bandalheira de hoje”, fala.

Aproximação com o governo estadual

IMG_2809Eleitores e simpatizantes aguardam a saída do candidato 

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Segundo o candidato tucano, uma das facilidades para conseguir melhorias para a cidade, está na boa ligação com o governador Paulo Câmara e seus pares. Na lista de prioridades adiciona além da segurança, a saúde, emprego, habitação e transporte, ‘tudo dentro do orçamento’, ressalta.

Para os agricultores o candidato enfatiza a contratação de técnicos para avaliação em busca de incentivos, através de ministérios e entidades.

Para geração de empregos afirma que são necessários incentivos fiscais para instalações de novas empresas. De acordo com ele, não conseguiu quando foi prefeito, por não ter maioria na Câmara de Vereadores.

Já quanto a melhorias nos acessos para sede municipal, Asfora afirma que já vinha realizando na zona rural. Questionado quanto a rodovia estadual que liga o Lampião, em caruaru, à cidade de Brejo, ele explica.

“Graças a Deus tenho uma aproximação muito boa com o governo do estado, mas os cofres públicos do país estão com um déficit assustador. Hoje, muitos (gestores) mal conseguem pagar a folha salarial. São 44km do Lampião a Brejo, vai depender de 45 milhões, não menos que isso”, fala enfatizando a dificuldade para realização de obras, no estado, com este porte.

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Confira a entrevista completa:

 

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