01
abril

Manifestantes vão às ruas, em Santa Cruz, contra reforma previdenciária


Fotos: Thonny Hill.

Foi realizado no fim da tarde dessa sexta-feira (31), protesto contra o projeto de Reforma da Previdência em Santa Cruz do Capibaribe. O projeto, que tramita no Congresso Nacional, consiste em 22 pontos (entre eles os que elevam a idade mínima das aposentadorias para 65 anos, em ambos os sexos, e que aumenta o tempo mínimo de contribuição para recebimento integral do benefício).

O movimento foi organizado pelas redes sociais e contou com a contribuição, inclusive financeira, de estudantes, profissionais liberais e lideranças políticas.

Com concentração nas proximidades do monumento bíblico, os manifestantes seguiram até a praça dos estudantes, na Avenida 29 de Dezembro, sob os gritos de ordem, com faixas e cartazes contra o governo federal. Na praça, representantes de partidos e classes usaram o microfone para explicações sobre o texto.

Paulinho Coelho, Presidente do diretório municipal do Partido Comunista do Brasil (PC do B), destacou que essa é ‘a pauta mais importante da geração’ e que o atual governo é ilegítimo por colocar em questão temas que podem acarretar em profundas mudanças, mas que não foram discutidas e postas na pauta das eleições de 2014.

Representando o PTB, Fernando Aragão, disse que é necessário que os deputados estejam atentos às vontades do povo. Ele garantiu que conversará com o deputado federal Ricardo Teobaldo, transmitindo o que pensa, segundo ele, o povo de Santa Cruz sobre a questão.

“Eu não sei a posição de Teobaldo. Mas vou deixar bem claro minha posição contra e passar pra ele também, o pensamento de Santa Cruz do Capibaribe. Mostrar que vai ser difícil pedir voto para alguém que votar favorável a isso”, falou, em entrevista à nossa equipe.

Para Luciene Cordeiro, do Sindicato dos Professores, a mobilização foi ‘uma preparação para a greve geral’, agendada para dia 28 de abril. Ela ainda classifica a pauta como ‘a reforma da morte para a classe trabalhadora’ e que a única forma de conter seu avanço, é com os trabalhadores nas ruas.

Além deles, estudantes, professores, vereadores (Johab do Oscarzão, Ernesto Maia, Carlinhos da COHAB e Jéssyca Cavalcanti) e ex-vereadores, estiveram no ato. Durante o dia, manifestações contra a reforma previdenciária aconteceram em várias partes do país.

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