25
novembro

“Isto é estelionato, é roubo” diz Ernesto Maia em relação à polêmica envolvendo entrega de água  


Foto: Elivaldo Araújo (Arquivo).

Foto: Elivaldo Araújo (Arquivo).

O vereador oposicionista Ernesto Maia (PT) rebateu declarações do secretário Gilson Julião, na manhã desta sexta-feira (25), durante participação no Programa Rádio Debate, da Rádio Polo FM e ratificou a denúncia feita na tribuna da Casa José Vieira de Araújo, onde assegurou que o prefeito Edson Vieira (PSDB), familiares e pessoas ligadas à gestão, estão sendo beneficiadas com o abastecimento de água, de forma irregular, realizado por carros contratados pela prefeitura com água da Compesa.

“Depois de escutar a explicação do secretário, percebi o motivo dos vereadores da situação não terem respondido essa questão”, ironizou Ernesto.

Para ele, o carro agregado à prefeitura pegava água da Compesa e abastecia os imóveis.

“Todas as filmagens que fiz, durante 60 dias, partiam da Compesa. Tirava da companhia e distribuía na casa do prefeito, do pai do prefeito, parentes, na casa de secretários… Temos tudo catalogado. E muita água sendo vendida a R$ 310, 00. Por isso que intitulei ‘escândalo máfia da água’”, falou.

Para o petista, a água não poderia ser vendida pelo carro pipa. Caso o prefeito, assim como qualquer cidadão, estiver em dia com a Companhia, deveria esperar o produto da empresa, com o carro da mesma.

“A água da Compesa é distribuída única e exclusivamente pelos caminhões agregados da Compesa. Esse não é agregado à Compesa. Todas as água são autorizadas por alguém da prefeitura. Está sendo vendida. Isso e estelionato. Isso é roubo”, falou.

Ele ainda questionou o tratamento, supostamente diferenciado, baseado no princípio da impessoalidade na administração pública

“O prefeito poderia, como qualquer cidadão, esperar da compensa, como todo mundo faz. Não poderia, como não pode, pegar um carro que tá agregado à prefeitura para pegar água da Compesa”, falou.

O secretário de serviços públicos, Gilson Julião, participou do mesmo programa, poucos minutos antes do petista, explicando o contrato entre as partes. Gilson criticou o oposicionista e alegou que não poderia responder pela empresa. (VER AQUI). 

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