01
fevereiro

“Estamos vendo a versão de Zé Augusto 2012 em Edson Vieira 2018”, diz Júnior Gomes


Para o vereador Júnior Gomes (PSB), independentemente do resultado nas eleições em outubro, o grupo de situação em Santa Cruz do Capibaribe, nunca mais será o mesmo. A avaliação foi feita em discurso durante sessão dessa quinta-feira (01). O responsável por isso, no seu julgamento, ele tem na ponta da língua: Edson Vieira.

Ao seu estilo, Júnior respondeu a vereadora Jéssyca Cavalcanti (PTC) e traçou um paralelo, fazendo uma comparação com o grupo taboquinha, apontando que Edson Vieira estaria seguindo o mesmo caminho que fez José Augusto Maia.

Jéssyca afirmou que foi usada por Diogo Moraes e Paulo Câmara, ambos do PSB e Júnior respondeu.

“Vossa excelência disse que foi usada como instrumento. Vossa excelência ‘está’ sendo usada como instrumento e há muito tempo, e vossa excelência sabe por quem. Vou nem dizer o nome, que é do prefeito Edson, que é para não dizerem coisa comigo”, ironizou.

Sem conversa

Para Júnior, após o pleito de 2016, vários membros do grupo de situação esperavam que houvessem mudanças estratégicas, sobretudo em virtude da diferença apertada de votos, que não era esperada.

“Achávamos que íamos ganhar com 2, 3, 4 mil votos. E ganhamos com 900 votos. Imaginava que algumas mudanças precisavam acontecer, coordenadas pelo prefeito em algumas coisas erradas. E uma das coisas que deixou de existir há muito tempo chama-se ‘diálogo’”.

Ele e ele

O vereador sustenta que o prefeito não ‘escuta absolutamente ninguém’ e sem conversar com vereador ou outra liderança, abandonou o governo do estado, após a saída do PSDB a nível estadual.

“Acho que ele disse diante do espelho ‘agora sou oposição, vamos comigo?’ é claro que ia, é só ele”, criticou.

De acordo com Júnior, os projetos de ser candidato a federal, depois retirar a ideia e lançar Alessandra Vieira para estadual, também não teriam passado por ninguém, com exceção de Bruno Araújo.

Iguais

Júnior Gomes compreende que existem desavenças nos dois grupos políticos tradicionais. Para ele, as brigas nos Taboquinhas tiveram início em 2012, quando José Augusto Maia realizou pesquisas internas para saber quem seria o candidato a prefeito, no entanto, se lançou ao cargo deixando vários membros insatisfeitos.

“Se achando o dono de tudo, se achando maior que o grupo que faz parte”, falou, acrescentando que “a partir daquele momento, o grupo (taboquinha) nunca mais foi o mesmo”.

De acordo com ele, os atos considerados arbitrários de Edson se iguala a Zé. A candidatura de Alessandra seria ‘imposição de goela abaixo’.

“A partir dessas atitudes, o grupo nunca mais será o mesmo. Já começou errado, se tinha 10 vereadores já não tem os 10”, disparou.

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