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Foto: Ney Lima.
Na manhã desta quinta-feira (14), o senador pernambucano Humberto Costa (PT), foi entrevistado por Ney Lima e Janielson Santos, durante a visita que ambos fazem na Capital Federal. O petista falou sobre o seu mandato, reformas trabalhista e previdenciária, além das articulações para o governo do Estado e distanciamento político com o senador Amando Monteiro (PDT).
Humberto destacou as dificuldades enfrentadas nos últimos anos e, comentou sobre as reformas trabalhista e previdenciária.
“Nós tivemos a aprovação de uma reforma trabalhista que está precarizando os empregos existentes e que irá terminar contribuindo para a ampliação do subemprego no nosso país, mas eu não acredito que ela tenha vida tão longa, até porque os primeiros exemplos de aplicação dessa reforma produziram prejuízos aos trabalhadores de um modo geral. Quanto à reforma da previdência, temos a expectativa que ela não venha a ser votada, pois ele vai atacar os direitos dos trabalhadores, usando um falso argumento de que estão tentando acabar com o privilégio” – afirmou.
Ele foi questionado se devido às votações das reformas por parte de alguns políticos, haverá algum peso eleitoral para que a população possa decidir o voto nas próximas eleições.
“A grande tendência é a população rejeitar esses parlamentares e partidos que estiverem a favor dessas mudanças” – avaliou.
Outro ponto abordado durante a entrevista foi em relação a definição de uma candidatura majoritária do Partido dos Trabalhadores (PT) para o governo do Estado, onde o nome de Marília Arraes surge como uma das opções de encabeçar a chapa.
“O PT ainda não tem definição final, temos um calendário pra tomar essa decisão, o que temos é uma decisão do diretório estadual de lançar uma candidatura, mas entre março ou abril teremos essa definição (…) Hoje, temos a oportunidade de ter o nome de Marília (Arraes), além do Odacy Amorim e ambos têm condições de serem majoritários do partido, mas vamos ver se isso vai prevalecer ou se o PT irá para algum tipo de aliança” – completou.
Humberto Costa comentou sobre uma possível reaproximação com o PSB de Pernambuco, porém não descartou uma aliança.
“É difícil devido á várias situações, entre elas, as eleições de 2012, 2014, 2016 e no impeachment de Dilma, quando eles apoiaram a decisão, mas reconhecemos que hoje em relação ao governo Temer, nós temos alguns pontos em comum, mas vamos ver se abre alguma possibilidade de entendimento”- pontuou.
O senador foi questionado sobre a participação de Armando Monteiro a um grupo de oposição no Estado, que foi formado com vários representantes do governo Temer, entre eles, Mendonça Filho (DEM), Bruno Araújo (PSDB), Fernando Bezerra Coelho (PMDB), Fernando Filho, além de outros.
“Nós gostaríamos que ele estivesse conosco e do nosso lado, mas paciência e sei que hoje há uma proximidade maior do ponto de vista político dele com essas forças” – frisou.
Humberto afirmou que em 2018, deverá disputar a renovação do seu mandato para senador da República.
Confira a entrevista completa:
