13
dezembro

“Alguns querem partidarizar, deixando de ter um bom diálogo”, critica prefeito Edson Vieira, em relação aos professores


Prefeito nega que tenha ‘mudado de discurso’ antes e pós eleição

img_9734

Fotos: Janielson Santos.

O prefeito de Santa Cruz do Capibaribe, Edson Vieira (PSDB), falou sobre a polêmica com os professores, em relação à divisão de repasses do extinto Fundef, que chega ao município. Os valores compreendem os anos de 2002 a 2006 e causa divergências quanto a sua finalidade.

Para o prefeito, a verba é destinada como indenização ao município, aguardando posicionamento do Supremo Tribunal Federal (STF), para definir os caminhos. Enquanto isso, a classe entende que o dinheiro deve ser destinada, em sua totalidade, à educação, sendo 60% para os profissionais da sala de aula, que trabalharam durante o período, e demais 40% para investimentos na área.

“Já atendi duas vezes o próprio sindicato. Não é verídico de que o prefeito não dialoga, não mantém conversa. Desde o início disse que ia esperar a decisão, que não sabia como vinha esse recurso. Sempre falei que ia esperar a decisão do Supremo Tribunal Federal”, disse o gestor, negando que tenha faltado conversas com o sindicato durante seu governo.

De acordo com o prefeito, a gestão cumpre mais do que a obrigação do município com educação, citando, entre outras coisas, os 10% no salário acima do piso nacional.

Edson afirma que, em nenhum momento das orientações judiciais, é dito que a verba deve ser destinada aos profissionais.

“Verba indenizatória para ser ressarcido o município do que colocou de 2002 a 2006. Em nenhum momento, diz ‘rapasse 60% para pagamentos dos professores’”, argumenta.

img_9737

O prefeito ainda nega que tenha ‘mudado de discurso’ antes e pós eleição. Ele sustenta que não participou de reuniões com a classe, durante período eleitoral, e a sinalização de que o recurso seria dividido como os profissionais cobram, partiu após secretários de governo ter ouvido de Luciene Cordeiro, representante do sindicato, que a verba seria carimbada, ou seja com destino direto e obrigatório para ressarcir profissionais.

“Um belo dia, se reúne Jessyca, Joselito, o contador Valdeci, e o próprio sindicato disse que a verba vinha carimbada. Ora, se a verba vinha carimbada, quem seria eu para descumprir uma decisão? Quem seria eu para descumprir? Se ela vim carimbada tudo bem, mas não veio. Brejo foi assim, Garanhuns foi assim”, fala.

Ele criticou postura de alguns profissionais, segundo ele, agindo com politicagem. Criticou ainda suposta presença de vereadores e militantes oposicionistas no movimento. Para Edson, a presença de crianças e música ao vivo na prefeitura, durante a ocupação, da noite dessa segunda-feira (12), também foi desnecessária, numa tentativa de sensibilizar a população.

Por fim, o prefeito assegurou que, independentemente de decisões judiciais, 25% da verba será destinada à educação. Verba diretamente para os professores dependerá de uma reunião com equipe e classe, após posicionamento do STF.

Nesse momento (13h), o prefeito se reúne com uma comissão de professores, no seu gabinete.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

Esse site utiliza o Akismet para reduzir spam. Aprenda como seus dados de comentários são processados.

Notícias Anteriores


Meses Anteriores