08
abril

Aniversário indesejado

Sem previsão de término, obras dos canteiros centrais da PE-160 seguem em marcha lenta após um ano de início

Com pouco mais de 60% de andamento, obras de revitalização dos canteiros para embelezar a via e facilitar o dia a dia de pedestres parece estar longe de um final. Fotos: Fernando Lagosta e Thonny Hill.

Completou na última sexta-feira (04) um ano de início das obras de revitalização dos canteiros centrais da PE-160.

 

Tida uma das primeiras ações prometidas no início do governo pela atual gestão, as obras de revitalização tem cerca de 4km de percurso e deveriam ter sido concluída em apenas 90 dias a partir da data de início dos trabalhos, mas o que se viu ao longo de um ano foram as constantes paralisações e retomadas.

 

De acordo com o projeto original, além da revitalização dos canteiros centrais, os canteiros laterais deveriam passar pelo mesmo processo, assim como estava previsto o plantio de 100 mudas de árvores durante o trajeto.

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Trecho da matéria publicada em 04 de abril de 2013, em que o prefeito assinou a ordem de serviço para execução e o prazo estipulado para término, que não foi cumprido.

Durante esse período, o blog do Ney Lima contabilizou, pelo menos, quatro paralisações e retomadas, assim como flagrou duas grandes falhas de execução, que obrigaram a obra atrasar ainda mais.

 

A primeira delas foi diagnosticada ainda durante o mês de novembro de 2013, onde a obra sofreu algumas alterações a pedido do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte (DNIT) e que ainda não foram concluidas.

 

O projeto inicial tinha um espaço entre o canteiro e o asfalto que seria arborizado, porém os técnicos do DNIT informaram que o canteiro deverá ser totalmente preenchido com pedras, evitando assim futuras infiltrações, obrigando assim a Prefeitura a ter que quebrar aquilo que já tinha sido realizado.

 

O assunto foi tema de matéria publicada neste blog (confira a postagem completa clicando AQUI).

. Trecho da matéria publicada em 19 de novembro de 2013.

A falha mais recente se deve as bases de concreto onde eram afixadas as diversas placas publicitárias que ali existiram. Em muitos pontos, os briquetes foram colocados sem a retirada das mesmas, fato que somente após um ano de execução, essas bases começam a ser retiradas.

 Bases onde haviam placas publicitárias só começaram a ser retiradas um ano após o início das obras e obrigou, mais uma vez, o desmanche dos briquetes já colocados em boa parte dos locais.

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Desníveis na colocação dos briquetes são visíveis, obrigando a retirada dos mesmos mais uma vez.

Para complicar ainda mais o andamento dos trabalhos, as chuvas ocorridas em 17 de fevereiro fizeram com que as máquinas que fabricassem os briquetes para a obra fossem avariadas (confira a matéria completa clicando AQUI) e somente agora novos briquetes começam a chegar às obras .

 Trecho da matéria publicada em 21 de fevereiro de 2014.

Enquanto isso, os trabalhos seguem sem previsão de conclusão e a população, que deveria ser a principal beneficiária, fica a mercê dos transtornos causados.