26
julho

Santa-cruzense suspeita de fraude em verba de merenda é presa em Campina Grande


Iolanda Barbosa é secretária de educação no município paraibano

A secretária de Educação de Campina Grande, Iolanda Barbosa, vai ficar em uma cela especial. A decisão foi do juiz Vinicius da Costa Vidor, da 4º Vara Federal, durante a audiência de custódia na tarde dessa quinta-feira (25). A professora é natural de Santa Cruz do Capibaribe e é suspeita de envolvimento em um esquema de desvio de recursos da merenda escolar e teve o pedido de prisão temporária expedido.

O advogado da professora, Guilherme Almeida de Moura, nega participação da secretária, em irregularidades ligadas às licitações de merenda escolar. Áudios, fruto de interceptações telefônicas autorizadas pela Justiça, foram divulgados, onde ela teria orientado um suspeito de comandar empresa de fachada sobre a merenda. Para o advogado, não existe conteúdo para comprometê-la.

Iolanda se apresentou à PF nessa quinta-feira (25). Ela estava em um evento em São Paulo quando foi deflagrada a Operação Famintos, na quarta-feira (24). Ela passou por exame de corpo de delito e ficou detida na sede da PF.

A santa-cruzense tem graduação em licenciatura em Ciências Sociais pela Universidade Federal da Paraíba, mestrado em Sociologia pela UFPB e doutorado em Sociologia também pela UFPB. Atualmente é professora titular da Universidade Estadual da Paraíba (UEPB), mas cedida à prefeitura de Campina Grande.

Afastada – Além de ter sido presa, Iolanda Barbosa foi afastada por 180 dias do cargo de secretária de Educação. O Ministério Público Federal afirma que a professora participava do esquema de fraude em licitações e tinha total conhecimento das empresas laranjas.

No despacho que autorizou a prisão da secretária, o juiz Vinicius Costa Vidor afirma ela que capitaneava o núcleo político da organização criminosa, tendo assinado contratos e aditivos irregulares encontrados pela Controladoria Geral da União.

Operação Famintos – As investigações foram iniciadas a partir de representação autuada no MPF, que relatou a ocorrência de irregularidades em licitações na Prefeitura de Campina Grande (PB), mediante a contratação de empresas “de fachada”. A investigação constatou que desde 2013 ocorreram contratos sucessivos, que atingiram um montante pago de R$ 25 milhões.

Com informações do G1-PB 

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