No fim da manhã desta quarta-feira (14) os vereadores Deomedes Brito (PT), Ernesto Maia (PSL) e Carlinhos da Cohab (PSL) participaram de uma audiência de conciliação no fórum de Santa Cruz do Capibaribe.
Os três são alvos de um processo por calúnia e difamação, processo este movido pela empresa KMC Locadora LTDA.
A KMC Locadora foi denunciada pela bancada de Oposição no caso que ficou conhecido como a “Farra das Locações” em que a empresa, supostamente fantasma, foi contratada para prestar o aluguel de veículos para diversos serviços que seriam prestados ao atual governo municipal.
Na audiência, apenas o advogado da empresa (que representou Rafaela Malta – apontada como proprietária da KMC) compareceu, mas não quis falar com a imprensa os termos do acordo que seria feito com os vereadores já que o processo foi aberto quando a empresa não havia sido denunciada ao Ministério Público.
Já os vereadores, ao final da audiência, se posicionaram por não aceitar o fim do processo que pretendem “virar a mesa”, processando a KMC pelas mesmas razões.
“Queremos, de fato, uma sentença sobre esse processo já que acreditamos, de fato, na nossa inocência em relação a esse caso e, principalmente, após a denúncia levada pelo Ministério Público contra a própria empresa, que foi autora dessa ação na justiça.”, frisou o vereador Ernesto Maia.
De acordo com um dos advogados de um dos vereadores, Dr. Neydson Ferreira, a KMC teria praticado o que se chama de “Litigância de Má Fé”, situação jurídica em que uma (ou mais) das partes queixosas tenta (ou tentam) alterar a verdade dos fatos para conseguir um objetivo ilegal.
“Eles, os vereadores, levaram denúncias gravíssimas acerca da contratação da KMC por parte do município de Santa Cruz do Capibaribe e, coincidentemente, essa audiência vem ser marcada quando o Ministério Público reconheceu como verdadeiras as denúncias apontadas pelos vereadores e moveu um processo por improbidade administrativa contra o prefeito e outros nomes. Isso veio mostrar a legitimidade (das denúncias) e esse processo por danos morais deve ser julgado como improcedente.”, disse o advogado.
Outra audiência sobre o caso ainda será marcada, mas ainda não há data confirmada.
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“NO AR,MAIS UMA COMÉDIA DOS TRÊS PATETAS”