08
setembro

“As agressões duraram cerca de 15 a 20 minutos” – diz delegado após ouvir depoimentos de mulheres acusadas de terem assassinado criança em Caruaru

Nesta quarta-feira (08), a Polícia Civil deu detalhes sobre a prisão das duas mulheres acusadas de terem assassinado uma criança de três anos no Alto do Moura, em Caruaru. Ayla Lorena Ribeiro da Silva, foi encontrada morta dentro de casa com sinais de espancamento no domingo (05).

A mãe da criança e a companheira dela foram presas dentro de uma residência em Sumé, na Paraíba, na última segunda-feira (06). Na coletiva desta terça, o delegado Bruno Machado, falou sobre o que foi colhido durante os interrogatórios. O delegado revelou que elas confessaram a prática dos atos criminosos.

“Segundo a mãe da criança, elas acordaram pela manhã iniciaram o uso de uma substância entorpecente (maconha) e que por vota das 10h, ela disse que a criança realizou uma “birra”, e por conta disso começou o início das agressões. Segundo as autoras, as agressões duraram cerca de 15 a 20 minutos, e assim que a criança fazia menção de chorar, elas realizavam novas agressões” – disse.

O delegado afirmou que segundo as autoras, “por volta das 16h, elas perceberam que a menina estava com uma certa dificuldade de respirar, e começou a ficar roxa e então, supostamente tentaram a reanimação, mas não tiveram êxito” – disse.

Ainda de acordo com Bruno Machado, elas venderam uma certa quantidade de drogas pelo valor de R$ 800, solicitaram um carro para seguir até Santa Cruz do Capibaribe, de onde foram sentido Sumé na Paraíba, onde foram presas.

De acordo com a Polícia Civil, as mulheres foram autuadas por homicídio doloso e foram encaminhadas para a Colônia Penal Feminina de Buíque.