10
setembro

Preocupação na educação municipal


Santa Cruz do Capibaribe não atinge a meta do Ideb em todo o Ensino Fundamental

Foto: Ilustração.

Um dado alarmante coloca Santa Cruz do Capibaribe no sinal amarelo, no que diz respeito a qualidade educacional.

 

O município não atingiu as metas estipuladas no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb).

 

As notas foram divulgadas no site do Inep na última sexta-feira (05) e os números revelam que a qualidade do ensino municipal em Santa Cruz do Capibaribe é preocupante, diferentemente do que apresenta as médias estaduais que colocam o estado entre os quatro primeiros nesse indicador em todo o país.

 

Entenda o que é o Ideb

 

De acordo com o MEC, o Ideb “representa a iniciativa pioneira de reunir, em um só indicador, dois conceitos igualmente importantes para a qualidade da educação: o fluxo escolar e as médias de desempenho nas avaliações. Ele agrega ao enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar metas de qualidade educacional”.

 

O Ideb é calculado a partir dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar e nas médias de desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para os estados e a Prova Brasil – para os municípios.

 

Onde o problema começa:

 

O desempenho dos alunos do 4º e 5º ano do Ensino Fundamental I subiu de 4,5 para 4,7 em relação ao último resultado do Ideb.

 

Os números mostraram o melhor resultado dos últimos nove anos, mas apesar disso, o município não alcançou a meta de 4,9. A última vez que o município atingiu a meta foi no ano de 2009.

 

Consequências: São nesses anos que os alunos trazem uma bagagem intelectual preparada desde os primeiros anos de estudo tais como a alfabetização (ler e escrever corretamente), utilizar as quatro operações matemáticas (adição, soma, multiplicação e divisão), compreensão de textos entre outros fatores, que interferem diretamente nos anos posteriores.

 

Onde ele piora:

 

Para os anos finais do Ensino Fundamental II (8º e 9º ano) na rede municipal, a média alcançada foi de 2,8 nesta última análise, o que representa uma queda de 0,4 em relação a 2011.

 

A meta para este grupo era de 4,1 e o valor de 2,8 representa o pior resultado do ensino nos últimos nove anos.

 

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Consequências: É nessa fase que os alunos necessitam ter uma bagagem intelectual sobre conhecimentos gerais, ampliação dos conhecimentos matemáticos e de linguística, conhecimentos sobre geografia, ciências (meio ambiente, seres vivos, reações químicas e fenômenos físicos) e também de um segundo idioma, além da construção do senso crítico.

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Estar com índices baixos nessa faixa compreende em alunos com chances menores de serem bem-sucedidos no Ensino Médio e, consequentemente, diminuição de chances de serem aprovados em vestibulares ou concursos por exemplo.

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Método de avaliação

 

Para que o Ideb de uma escola ou rede cresça é preciso que o aluno aprenda, não repita o ano e frequente a sala de aula.

 

A Prova Brasil avalia o desempenho de estudantes em língua portuguesa e matemática no final dos ciclos do ensino fundamental.

 

O índice é divulgado a cada dois anos e tem metas projetadas até 2021.

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