02
dezembro

Material escolar deverá ficar 10% mais caro em média


Material escolar deverá ficar 10% mais caro em média, prevê associação

 

Produtos fabricados no Brasil, como caneta, borracha e massa escolar, podem aumentar até 12%. Foto: Agência Brasil/Arquivo.

Produtos fabricados no Brasil, como caneta, borracha e massa escolar, podem aumentar até 12%. Foto: Agência Brasil/Arquivo.

 

O material escolar deve ficar em média, 10% mais caro em 2016, segundo previsão da Associação Brasileira dos Fabricantes e Importadores de Artigos Escolares (Abfiae). A associação prevê que produtos fabricados no país, como caneta, borracha e massa escolar, podem ter aumento de até 12% e que os produtos importados, como mochilas, lancheiras e estojos, subirão de 20% a 30%.

 

Segundo a Abfiae, nos últimos 12 meses os itens de material escolar subiram, em média, 10% e a expectativa é que esse percentual se mantenha no ano que vem. A desvalorização do real, os aumentos dos insumos e da mão de obra contribuem para o aumento. Segundo o presidente da associação, Rubens Passos, tanto os importadores quanto a indústria nacional sentirão o impacto. A estimativa de redução nas vendas é 5% a 10% em relação a 2014.

 

Diante desse cenário, o presidente da associação recomenda aos pais e responsáveis que pesquisem bastante antes de comprar o material e que antecipem as compras.

 

O presidente da Associação de Pais e Alunos do Distrito Federal (Aspa-DF), Luís Claudio Megiorin, recomenda que os pais e responsáveis fiquem atentos à lista de material escolar. Pela Lei 12.886/2013, as escolas não podem obrigar os pais a comprar material de uso coletivo como papel higiênico, copos descartáveis, sabão em pó, água mineral ou resmas de papel.

“Só de observar a legislação que os protege, os pais poderão economizar de 30 a 40% no gasto com material escolar”, diz.

 

Outra dica de Megiorin é que os responsáveis expliquem às crianças e aos adolescentes as dificuldades econômicas pelas quais o país está passando e os incentive a escolher produtos mais baratos.

 

Fonte: Agência Brasil.

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