Grande quantidade de funcionários precisou sair de licença médica por contrair dengue, chikungunya ou zika .
A Rota do Mar, maior indústria de confecções de Pernambuco, está promovendo a ação “Entre nessa onda” para conscientizar os seus colaboradores sobre a importância da eliminação de possíveis focos do mosquito Aedes aegypti em suas residências. Isso porque a sede da empresa fica em Santa Cruz do Capibaribe, um dos municípios pernambucanos que declarou estado de emergência em decorrência da epidemia provocada pelos vírus da dengue, chikungunya e zika, transmitidos pelo mosquito.
Todos os colaboradores receberam kits com água mineral, para lembrar a importância da hidratação enquanto se recuperam, caso adoeçam; repelente para se proteger das picadas do mosquito e material informativo sobre os sinais e sintomas de cada uma das doenças e dicas sobre como eliminar os focos do Aedes aegypti.
Cerca de 40% da força de trabalho da Rota do Mar – são 500 empregos diretos e 300 indiretos – contraiu um dos vírus e precisou solicitar licença para cuidar da saúde nos últimos 90 dias. O afastamento de colaboradores das áreas administrativa, comercial e na produção das peças acabou reduzindo a produtividade na empresa, numa época em que há uma das maiores movimentações em termos de venda por conta das festas de fim de ano.
Reconhecida como uma das melhores empresas para se trabalhar em Pernambuco, a Rota do Mar tem entre suas prioridades o bem-estar de seus funcionários. “Não adianta apenas cuidar do ambiente da empresa, que é vistoriado periodicamente. Estamos realizando esse trabalho educativo e de orientação para que os colaboradores possam cuidar do seu lar e de sua família e reduzir o risco de contrair uma dessas doenças”, comentou Arnaldo Xavier, diretor presidente da Rota do Mar.
Santa Cruz do Capibaribe, no Agreste de Pernambuco, conta atualmente com um dos calendários de abastecimento de água mais rigorosos da região – são apenas dois dias com água por mês (e 28 sem). A cidade vem passando por um colapso que atinge diretamente a produção de roupas, principal atividade econômica e que mais gera empregos na localidade e em municípios vizinhos, além do impacto na qualidade de vida e na saúde da população, como é o caso da epidemia de dengue, chikungunya e zika.
Informações da Assessoria.
