07
outubro

“Vou lutar pelo povo, independentemente de partido ou cor”, diz Joab do Oscarzão


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Fotos: Janielson Santos.

Eleito com 1.180 votos para Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, Joab do Oscarzão (PSD) foi entrevistado, nessa sexta-feira (7), nos estúdios da Rádio Polo FM, durante o Programa Rádio Debate.

Líder do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) na cidade, ele falou dos apoios, dificuldades financeiras e seus compromissos e posicionamentos a partir de janeiro de 2017, quando assume uma das 17 vagas, na Casa José Vieira de Araújo. Ele fez críticas à atual composição do parlamento municipal e promete comportamento diferente.

“Não é fácil para ninguém. Fizeram até uma música do liso, que era pra ser para mim”, brincou quando falou de sua estrutura de campanha, afirmando que chegou a faltar combustível para carro de som, já doado por um amigo.

Joab falou que a esposa não queria que se envolvesse diretamente com a política partidária, sendo candidato, mas, amigos e companheiros de Movimento, principalmente o Coordenador nacional, reverendo Marcos Cosmo, lhe incentivaram para o desafio.

Compromissos

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Com críticas à condução de algumas discussões na Câmara, consideradas por ele, sem relevância para a cidade, diz que pretende fazer diferente. Para ele, por vezes, a Casa lembra um circo.

Mesmo com um sentimento de gratidão ao prefeito reeleito Edson Vieira (PSDB), Joab garante que não ficará constrangido, caso tenha que votar contra algum projeto enviado pelo poder executivo, quando entender que este vai de encontro à vontade popular.

“Eu fui eleito pelo povo, e é para o povo que vou governar. O que for de projeto para o povo votarei, o que for contra o povo, vou votar contra também. Devo meu mandato, primeiramente a Deus e ao povo e tenho o dever de defende-lo”, disse.

“Vou continuar lutando por habitação, meu partido é o povo. Nossa linha é essa; lutar pelo povo independentemente de partido e cor”, completou.

Impasse resolvido com números

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O presidente do PSD local, Adérito Jr. esteve acompanhando o vereador eleito e revelou o desconforto inicial, com a presença de Jéssica Cavalcanti (PTC) na chapinha, da qual ambos se elegeram.

De acordo com ele, um acordo pré-estabelecido, previa que a mesma não estivesse presente na coligação. No entanto, diz que isso não atrapalhou.

“De início falamos em uma chapinha virgem, não aceitaríamos vereador de mandato ou político que exerceu cargo. Diante disso, surgiu a expectativa no nome de Jéssica, e passaram semanas. Sentamos com o prefeito, dialogamos e chegamos a esse consenso”, disse e acrescentou mais à frente “A priori gerou (desconforto), o comandante Martins não aceitou em determinado momento. Então, sentamos e fomos coesos com o prefeito, o nosso sentimento, conversamos com os candidatos do PSD e fomos para números, e eles falam por si. E chegamos a conclusão que Jessica não atrapalhava a chapinha, como os números pós eleição provaram isso. Não houve pressão, mas articulação e números, para aceitar essa a coligação”.

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