Relator da CPI dos coffee-breaks, na Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, vereador Júnior Gomes (PSB), respondeu ao oposicionista Ernesto Maia (PSL), após críticas por posicionamentos durante investigações sobre possíveis irregularidades na compra de alimentos, realizado pela prefeitura.
Afirmando estar satisfeito com os documentos apresentados na comissão, Junior sugeriu que não fossem ouvidas testemunhas no caso. O pedido foi acatado pelo presidente Pipoca e revoltou a oposição.
“Ele atua nessa casa como se fosse um delegado. Um promotor. Ele acusa, ele prende. Mas ele é o menos indicado para tratar de questões sérias, e que diga respeito a questões legais, por todo o histórico dentro da casa e de governos do qual faz parte”, falou, em entrevista ao Programa Rádio Debate, nessa quarta-feira (24).
Junior argumenta que o trabalho da comissão foi realizado, e diz que o oposicionista ‘fique à vontade’ para entrar com o caso no Ministério Público.
“Ele tem muita vontade de ser promotor. Deveria ter escolhido o ramo do direto para fazer concurso. Nos 3 anos não faz outra coisa que não visitar o MP. Que fique à vontade, mas entendendo que a comissão fez seu trabalho e vamos fazer o relatório final para ser encaminhado ao presidente da Casa”, finalizou.