19
dezembro

Do Blog do Jamildo – Ex-esposa do empresário Sebastião Figueiroa leva queda em cela, se opera e está em prisão domiciliar


Sandra Mendonça Figueiroa da Silva (verde na foto), seguiu para tratamento médico em casa após queda.


A empresária Sandra Mendonça Figueiroa da Silva, ex-esposa e sócia do empresário do setor gráfico Sebastião Figueiroa, presa na Colônia Penal do Recife desde o dia 1º de novembro em decorrência da Operação Brucia la Terra, do Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE), levou uma queda do beliche da cela da penitenciária na madrugada de 23 de novembro, foi operada no dia seguinte e está desde o dia 12 de dezembro em prisão domiciliar, com tornozeleira eletrônica.


Trata-se da primeira conversão de prisão preventiva da família desde a deflagração da operação, considerada emblemática pelos órgãos de fiscalização federais e estaduais em Pernambuco. Sebastião Figueiroa, seu irmão, José Roberto Figueiroa, e os filhos dele com Sandra, Davidson e Suellen Figueiroa, seguem presos, apesar das tentativas de habeas corpus já realizadas, incluindo no Superior Tribunal de Justiça (STJ).


A decisão da juíza da Vara dos Crimes Contra a Administração Pública e a Ordem Tributária de Recife Roberta Vasconcelos Rafael Nogueira, de 12 de dezembro, diz que “a região da lesão merece atenção em seu pós-cirúrgico, pois atingiu o punho esquerdo da sra. Sandra Mendonça” e por isso, conforme laudo médico, as sessões diárias de fisioterapia serão feitas em casa, já que a Colônia Penal Feminina do Recife informou da impossibilidade de realização de fisioterapia pela unidade prisional.


De acordo com os autos, a denunciada foi atendida na UPA Caxangá após queda da beliche na madrugada do dia 23. Foi diagnosticada “fratura do radio distal, articular, desviada”. Além do monitoramento eletrônico, foram determinadas a entrega do passaporte às autoridades judiciais e a proibição “do exercício da atividade econômica e das suas funções empresariais”.


Na mesma decisão, a juíza indeferiu pedido anterior de Sandra Mendonça – também para conversão da prisão preventiva em domiciliar – em decorrência do “acompanhamento dos problemas de saúde mental da acusada”: “assim, tão logo Sandra Mendonça Figueiroa retorne ao presídio, considerando ser ela portadora de transtornos psíquicos e que já estará com a sua saúde física reestabelecida e poderá continuar a receber acompanhamento na unidade prisional, determino que à SERES e à Diretoria do Presídio Bom Pastor assegurem consultas semanais à acusada”.


A respeito da filha de Sebastião Figueiroa, sócia da gráfica Quinta das Fontes, a tentativa foi frustrada. A mesma decisão alega que a tentativa de converter a prisão em domiciliar por conta da denunciada apresentar um quadro de “Transtorno de Ansiedade Generalizada, Transtorno do Pânico e Insônia, fazendo uso de vários medicamentos e necessitando de consultas mensais, sem previsão de alta, o tratamento pode continuar a ser feito no interior do presídio pela Coordenação Estadual de Atenção à Saúde no Sistema Prisional“.


”O fato de Suellen ser a proprietária da antiga gráfica Canãa (atual Quinta das Fontes), que continuou firmando contratos com prefeituras pernambucanas, como a de Ipojuca e do Recife, através de licitações realizadas numa associação de municípios mineiros agravou a situação”, informam fontes que acompanham as tratativas.


“Assim, considerando a prova da materialidade e os fortes indícios de autoria, bem como a gravidade dos crimes imputados às requerentes, a periculosidade concreta das agentes evidenciada pelas condutas apontadas na representação ministerial e documentos acostados aos autos, entendo que, até o presente momento, todos os motivos ali especificados como determinantes da manutenção da prisão preventiva das acusadas se encontram presentes”, registra a decisão judicial.


Dois dias depois dessa decisão, a defesa de Suellen Mendonça Figueiroa impetrou em 14 de dezembro um pedido de habeas corpus no Superior Tribunal de Justiça (STJ), negado pela presidente do órgão, ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura.



Fonte: Blog do Jamildo.

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