Padilha não pode mais se negar a prestar esclarecimentos no Congresso, defende líder do Democratas

 

 

O líder do Democratas na Câmara dos Deputados, Mendonça Filho (PE), reforçou a necessidade do ex-ministro da Saúde, Alexandre Padilha, prestar explicações acerca do escândalo que envolve a pasta e o contrato com o laboratório Labogen, do doleiro Alberto Youssef.

 

 

De acordo com o democrata, as novas denúncias veiculadas no jornal O Globo desta sexta-feira (2/4), que escancaram a forma fraudulenta e contra pareceres técnicos que a Labogen foi contratada pelo ministério, demonstram o tamanho da fraude que foi operada sob a gestão de Padilha para beneficiar aliados do deputado André Vargas (PT-PR) e da base governista.

 

 

“Não há mais como se esconder dizendo que não vai participar de palanque eleitoreiro. O agravamento das denúncias exigem que o ex-ministro envolvido preste esclarecimentos no parlamento. Seria uma afronta à sociedade ele se negar a explicar como, sob sua gestão, foi assinado um contrato de R$ 134,4 milhões com um laboratório que sequer alvará de funcionamento da prefeitura tinha .”, criticou Mendonça.

 

 

O Democratas  já havia protocolado um convite a Padilha para uma audiência na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle na última semana, após a divulgação de como o doleiro preso pela Polícia Federal e o deputado André Vargas montaram um esquema de desvio de dinheiro do ministério. Mendonça acredita que o agravamento das denúncias tornam imprescindível os esclarecimentos de Padilha na comissão.

 

 

“Ele precisa respeitar a democracia e o papel constitucional do Congresso Nacional. É desrespeitoso para toda a sociedade que uma pessoa que quer se candidatar ao governo de São Paulo ignore o tamanho do escândalo em que está metido e não entenda que ele deve explicações, sim, a todos nós”, defendeu o líder.

 

 

Novas denúncias

 

O Globo denuncia que Padilha participou como testemunha da assinatura do contrato com a Labogen e que setores técnicos do ministério já demonstravam a incapacidade técnica do laboratório e o superfaturamento do contrato de Parceria para o Desenvolvimento Produtivo (PDP) para a produção de citrato de sildenafila.

 

Informações da Assessoria.

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