11
abril

Sobre um amor que nunca morre – Por Claudionor Bezerra


Claudionor Bezerra é Bacharel em Teologia e Especialista em Teologia e o Pensamento Religioso; pastor evangélico congregacional; Contador Especialista em Controladoria atuando como Analista Fiscal na COMPESA e Professor no curso de Ciências Contábeis na Faculdade de Ciências Humanas de Olinda (FACHO). Consultor e sócio na BEZERRA & ASSOCIADOS ASSESSORIA CONTÁBIL.  Casado com Mônica Vilazaro e pai de Miguel Vilazaro Bezerra.

O último versículo da epístola que Paulo escreveu aos Efésios é como uma moeda de grande valor em um baú de muitos tesouros. Há tantas riquezas nessa epístola que podemos correr os olhos nesse último versículo de modo desavisado e perdermos essa última preciosidade. Seria uma saudação final costumeira de Paulo: “A graça seja com todos…”; mas ele acrescenta: “…aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em APHTHARSIA”! Amar em APHTHARSIA! Em que pese muitas versões terem traduzido essa palavra como sinceridade: “aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo em SINCERIDADE!” Penso que a força dessa palavra carrega a ideia de algo incorruptível, que não se desfaz ou desaparece. Na versão “Kingdom New Testament”: que nunca morre! Assim leio esse final: “A graça seja com todos aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com um amor que nunca morre”!

Há muitos tipos de amores nesta vida. Notadamente a grande maioria são experiências passageiras. Muitos são vivências amargas que deixam marcas e cicatrizes para sempre e nada é mais desgastante e deprimente do que os desfazimentos das relações de amor. Alguns há que jamais se recuperam, carregam os pesados fardos das desilusões e se fecham para qualquer outra experiência, se tornam amargos e desconfiados de tudo e todos. Ainda pior são aqueles que são traídos por aqueles que no senso comum deveriam ser amores para sempre, como nas relações de pais e filhos, irmãos e cônjuges. Infelizmente há muita gente ferida na jornada (traídos e traidores).

Todavia, nesse último versículo Paulo nos fala do amor em outra categoria. Uma dimensão que está para além de qualquer experiência humana. Amar a Jesus com um amor que nunca morre é algo cujas palavras não são suficientes para expressar. Tem que viver, tem que provar. Pelas vias sensoriais não há como traduzir, é algo sobrenatural! É o amor que cura. Amor que levanta o caído. Amor que reorienta nosso mundo interior e nos recoloca na vida com outras aspirações e perspectivas. Amor de quem ama sem precisar ver ou tocar. Amor que sabe da presença ainda que ninguém mais perceba. Amor que descansa em segurança. Amor que converte o medo em esperança. Amor que procede da graça e não dos esforços próprios. Amor que nunca morre! Você ama Jesus assim? Você o ama acima de qualquer coisa? Esse amor mudou seu modo de enxergar a vida ao seu redor? Esse amor arrancou as raízes de amargura e os ódios instalados no coração contra quem quer que seja? “Que a graça seja com todos aqueles que amam a nosso Senhor Jesus Cristo com um amor que nunca morre” – Efésios. 6.24.

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