Aos 13 anos, vaqueira prodígio da Capital da Moda segue no sonho de figurar entre as melhores do país

A estudante Lara Beatriz Vieira Barbosa compete em vaquejadas há mais de um ano e, já possui uma estante cheia de prêmios que é de dar inveja a muitos adultos.
Com apenas 13 anos, Bia Vieira, como é mais conhecida, despertou o interesse pelo esporte por meio do seu tio, que cria cavalos. Ela começou a montar, treinar em uma escolinha de vaquejada e ganhou do seu pai uma égua como presente de aniversário.
A vaqueira prodígio compete na categoria aspirante, com iniciantes de vaquejada de todas as idades. Sua inspiração vem das melhores do Brasil, como Jeniffer Emmanuellen e Marcela Nolêto.
Quando Bia entra nas pistas, a reação do público é sempre de surpresa.
“As pessoas ficam impressionadas por eu ter essa idade e estar sempre me destacando”, diz.
A santa-cruzense participa de competições por toda a região, mas devido à pouca idade está sempre acompanhada dos pais.
No início, a mãe, Juliana Vieira Barbosa, não queria que a ela enveredasse por esse caminho, mas hoje mudou de idéia.
“Acho o esporte muito pesado, mas percebi que era o que ela queria, então decidi apoiar e em todas as competições nós vamos acompanhar e orientar. Eu fico muito feliz pelo destaque que ela tem”, revela.
Já o pai da vaqueira mirim, Jairo Pereira Barbosa, nunca teve medo da filha praticar o esporte e tem orgulho dos momentos marcantes da sua trajetória.
“Em uma vaquejada, na cidade de Jataúba, ela chegou a derrubar animais de grande porte com até 17 arrobas (255 quilos). Em João Pessoa, ela estava sem cavalo e fomos só para assistir à vaquejada. Chegando lá, ela fez a senha dizendo que era para ganhar a blusa de lembrança. Mas depois um homem ofereceu um cavalo e se dispôs a bater esteira para ela. Bia acabou competindo e ficou entre as cinco primeiras colocadas, em um cavalo que nunca tinha montado”, conta Jairo.
Paralelo ao esporte, Bia Vieira se dedica aos estudos e tem planos de fazer faculdade de Veterinária.
“Pretendo trabalhar como veterinária nas vaquejadas e continuar competindo como diversão. Quero fazer as duas coisas”, conclui Bia.






