
Pois meus amigos, eu havia tomado a decisão de não tocar no assunto da morte de Júlio Cézar, por entender, naquele momento, que não se tratava de política e sim de um acidente idiota e sem sentido.
Porém, os fatos estão se mostrando muito mais sérios e precisam ser esclarecidos imediatamente, antes que outra pessoa perca a vida de forma estúpida.
Como se não bastasse a morte do nosso campeão de motocross, por pilotar uma retroescavadeira sem ter a aptidão necessária, agora aconteceu o atolamento de outra, no Riacho Tapera. Neste episódio, mesmo a máquina sendo de esteira, o que facilita muito a sua movimentação (não é qualquer dificuldade de terreno que a impossibilita de se locomover), ficou evidente a imperícia do operador.
Mas não estou aqui para acusar os trabalhadores, porque muitas vezes são “obrigados” a assumirem estes riscos. Na verdade até entendo, eles precisam ganhar o pão de cada dia, mas que para isto não corram o risco de vida ou coloquem a vida de outros em risco.
Uma investigação deve ser iniciada imediatamente. A sociedade precisa saber se os operadores destas máquinas estão devidamente habilitados. Se isto não for comprovado, a Câmara de Vereadores e o Ministério Público precisam se manifestar e responsabilizar as autoridades que estão permitindo estas irregularidades, porque o perigo está se mostrando eminente e o povo está correndo risco de vida.
Calçadão do Moda Center
Perece que surtiu efeito o que eu escrevi, aqui na coluna, há alguns dias. A imprensa está divulgando, que comerciantes do Calçadão resolveram entrar com uma Ação na Justiça, contra o poder público municipal. Entre outras precauções que eles buscam, aparecem denuncias de intimidação contra os opositores ao projeto do prefeito, dando conta de que eles podem até perder o direito de comercializar no local.
Por outro lado, como já afirmei antes, o Calçadão é Público por Lei e, por isto mesmo, os investimentos no local só podem ser públicos. Não pode haver qualquer outro tipo de cobrança ou colaboração, para edificação de melhorias, porque não está configurada a propriedade dos feirantes.
Isaltino Nascimento – Duplicação da BR 104
Segundo o Blog da Rádio Comunidade FM, de SCCapibaribe, o secretário Isaltino Nascimento afirmou em entrevista, que o projeto da duplicação da BR 104 passou por alguns ajustes e já está tudo solucionado. Ele afirmou que até Dezembro deste ano, o trecho entre Caruaru e Toritama estará concluído e que logo em seguida será aberto o processo licitatório, para execução dos serviços entre Pão de Açúcar e a divisa com a Paraíba.
Duplicação da BR 104 – O quê ele não disse:
- Ele não disse, com precisão, quando será iniciado o processo licitatório no trecho entre Pão de Açúcar e a divisa com a Paraíba, mas isto não tem tanta importância assim;
- O importante é saber, porque ele não falou do trecho entre Toritama e Pão de Açúcar.
Duplicação da BR 104 – O quê dá para entender:
Que era preciso dar uma justificativa ao povo de Santa Cruz, porque o governador Eduardo Campos já estava prá lá de desgastado na região, por conta das promessas sem a intenção e sem a condição para cumprí-las.
Portanto, não espero e não acredito que algo seja feito, para mudar a situação atual da obra, pelo menos neste governo. Eduardo Campos queimou o dinheiro do PAC previsto para a duplicação e, agora, não tem como dar continuidade. Por isso, de vez em quando, aparecem as tais “boas notícias”, para tentar manter a fervura em fogo baixo, bem baixo, quase apagando.
Duplicação da PE 160 – O quê estão escondendo?
Por falar em duplicação, a novela da duplicação da PE 160 vai continuar do mesmo jeitinho, em que se encontra a sua colega, a BR 104.
Mas tem algumas coisas que eu juro, é sério, não consigo entender. O deputado estadual Diogo Moraes afirmar que a duplicação da PE 160 “…não é um projeto fácil de sair do papel, pelo seu tamanho…”. É porque se trata de uma distância muito pequena, que não tem tanta importância ou é preciso criar dificuldades, para justificar o injustificável valor do seu custo?
Só para lembrar, a duplicação dos 120 km da BR 232, entre Recife e Caruaru, com todas as dificuldades de terreno (túnel e pontes gigantescas), custou cerca de R$ 450 milhões, ou seja, mais ou menos R$ 3,75 milhões por km. Já o mesmo tipo de obra (mas sem túnel ou pontes faraônicas), nos 09 km da PE 160, vai custar mais de R$ 60 milhões, cerca de R$ 6,5 milhões por km, praticamente o dobro.
Pensem nisso. Até a próxima.
Colaborações para esta coluna poderão ser feitas pelo e-mail: guaraci.baldi@ig.com.br
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