30
janeiro

Blog nas ruas – descaso


Despejo de areia e metralhas em área habitada causa grande transtorno nos bairros Dona Lica II e Nova Santa Cruz

Nuvens de poeira e usuários de drogas a noite são apenas alguns dos problemas relatados.

Nesta sexta-feira (30) nossa equipe recebeu a denúncia de várias pessoas que residem em um conjunto de ruas que dividem os bairros Nova Santa Cruz e Dona Lica II, em Santa Cruz do Capibaribe.

 

O problema em questão trata-se de um grande terreno que serve como local para depósito de areia e metralhas de construções que, ao serem descarregados para compra e venda, geram uma grande quantidade de poeira que vem prejudicando, segundo eles, a saúde de quem reside nas proximidades.

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Pilhas de material chegam a ser altas o suficiente para tirar a visibilidade dos imóveis, o que facilita o esconderijo de marginais.

Além da areia e metralhas, grande quantidade de lixo pode ser vista nos arredores.

Além de conviverem com esgoto a céu aberto e com os polêmicos currais de animais no entorno, também nos foi afirmado que o terreno ocupado tem servido como esconderijo para assaltantes e usuários de drogas, especialmente na parte da noite, todos os dias.

Esgoto a céu aberto exala mau cheiro e aumenta as chances de transmissão de doenças, além de atrair ratos e outros insetos que prejudicam a saúde.

De acordo com esses moradores, que preferiram não se identificar, o problema ocorre há vários anos já que o terreno, de propriedade (segundo eles) de um conhecido empresário local, teria sido cedido a uma empresa de material de construções que fica em frente ao terreno que, além de usar do espaço para acumular os materiais, não o cerca e nem providencia segurança necessária.

 

“Não adianta limparmos nossas casas porque tudo o que fazemos, fica perdido em poucos minutos. A noite aqui fica praticamente impossível de sair e, às vezes, vemos diversas pessoas estranhas que se escondem aqui para usar as coisas deles lá… Pessoas aqui também já foram assaltadas e não sabemos mais o que fazer e nem a quem recorrer”, disse uma das moradoras.

 

Ainda de acordo com eles, a Secretaria de Serviços Públicos já foi solicitada e chegou a mandar uma equipe de fiscais para o local, mas que nada puderam fazer para solucionar o problema porque o local teria autorização legal para funcionar.

 

Além das casas regulares, a grande quantidade de poeira gerada e a insegurança também atingem outros imóveis próximos que ficam em uma área invadida.

 

Também foi relatado a nossa equipe que o desejo dos moradores é que o terreno seja limpo,  cercado e que haja um aumento na iluminação pública, para dar uma sensação maior de segurança e parar com os transtornos.

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Voltaremos ao local em até 20 dias para verificar se alguma providência foi tomada.

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