17
dezembro
Vereadores Emanuel Ramos e Gilson Julião publicam notas após eleição da nova Mesa Diretora de Santa Cruz
Ainda repercute os bastidores da eleição da Câmara de Vereadores de Santa Cruz do Capibaribe, que ocorreu na noite da última quinta-feira (15), quando a Casa de Leis elegeu a sua nova Mesa Diretora para o próximo biênio 2023/2024.
Os vereadores Emanuel Ramos e Gilson Julião, que articulavam a “lista tríplice”, que seria composta com ambos citados (candidatos do “Verde” e Boca “Preta”, além de Flávio Pontes (“Taboquinha”).
Confira trechos das notas publicadas nas redes sociais de Gilson Julião e Emanuel Ramos:
Tentei fazer com que os vereadores e as vereadoras fossem maiores que as cores partidárias, mas não foi dessa vez! Ao lado dos vereadores Flávio Pontes e Emanuel Ramos, plantamos a semente de uma gestão na Câmara de Vereadores de forma compartilhada e forte.
Infelizmente, a velha forma de fazer política não cedeu. Por parte de alguns líderes e colegas vereadores (as), esse não era o entendimento. Inclusive, da maioria dos integrantes do meu grupo político.
Sou do grupo e dei minha palavra de que eu estaria junto de todos e assim fiz e faço. Não apresentei restrição a nenhum dos nomes do nosso grupo, mas não fizeram o mesmo comigo.
Na noite de ontem (quinta), no fim das articulações conquistei os votos dos quatro vereadores do grupo de situação, mas o meu grupo escolheu votar em um candidato de outra ala partidária em vez de fazer um presidente do grupo liderado por Edson Vieira, do qual faço parte.
Sigo de cabeça erguida, fazendo o caminho de sempre, para que a política seja um espaço de construir coisas boas.
Deus está no controle de tudo. Minha intenção era que pudéssemos fazer a Câmara ser forte e atuante. A princípio Eu, os vereadores Gilson Julião, Flávio Pontes e Soares tentamos o que chamávamos de “Utopia”, uma mesa tríplice, para que a Câmara ficasse independente das disputas político-partidárias e voltasse a ter o respeito da população. Infelizmente tivemos oposição de vários colegas, para minha surpresa, inclusive, fazendo a “utopia” não ir para frente.
Tempo depois me propus a disputar a eleição, tive oposição de vereadores(as) do meu grupo, que preferiam votar em alguém do grupo Azul, do que indicar meu nome.
Mesmo assim persisti na minha ideia e tentei construir minha candidatura, ainda essa semana recebi a promessa de ter os outros 4 votos do meu grupo, daí segui na articulação para conseguir mais 4 votos que me fariam presidente da casa.
Às 16h do dia da votação consegui os votos dos 4 vereadores situacionistas, que de pronto já tínhamos a chapa formada encabeçada por mim é composta com os vereadores Nega, Flávio Pontes e Vando da Sertec. Por isso, fui para câmara com a certeza de minha eleição.
Infelizmente, na hora H, com a chapa já formada, alguns integrantes do meu grupo decidiram descumprir sua palavra e formaram outra chapa que veio no fim a ganhar a eleição. Dói lembras as conversas, desde o início que muitos diziam que não devíamos nem ter candidato e ceder à pressão do grupo azul, e também, ter o voto prometido e na hora não se realizar.
As lideranças do grupo me deram total apoio, a resistência não surgiu deles, e sim de alguns companheiros de câmara, inclusive da que fazia parte da chapa.
De qualquer forma sigo com minha cabeça erguida. Tenho certeza de ter honrado minha palavra e dado o meu melhor. Tudo é no tempo de Deus, seguirei lutando para que a política seja um espaço para se construir coisas boas. Independente das cores partidárias o que deve se sobressair são as cores de nossa cidade.
