19
outubro

Vereadora Carol Gonçalves revela detalhes de bastidores após votar contra o executivo em projeto que retirava direitos da categoria dos professores



A vereadora de Toritama, Carol Gonçalves, durante participação ao programa Olho no Olho, fez fortes revelações de bastidores ocorridos após o dia em que ela acabou votando contra a Prefeitura, em relação a um projeto enviado pelo executivo, em que retirava direitos da categoria dos professores no tocante ao Plano de Cargos e Carreiras.


“Foi um projeto que retirou duas tabelas das categorias dos professores. Esse projeto foi enviado às pressas pra Câmara de Vereadores, depois recebi a categoria e que nos mostrou o retrocesso que os professores iriam ter. Procurei o prefeito e disse que a ele que iria votar contra ao projeto, e que nunca iria votar contra a uma classe dos professores que congelaria os salários da categoria em mais de dez anos” – explicou.


Segundo a vereadora, na época antes da votação, um ofício oriundo da gestão foi enviado aos vereadores da base do prefeito, solicitando que toda a bancada votasse favorável ao projeto do Executivo, porém durante a votação a vereadora Carol Gonçalves acabou votando contrário.


“No outro dia em que assumir a minha decisão, outro candidato foi no meu gabinete e disse que ‘se não votasse não teria um partido para me candidatar em 2024’, mesmo assim votei contra, e antes da votação foi lida uma carta criminosa, dizendo que quem fosse contra ao projeto da prefeitura que retirou os direitos dos professores, iria sofrer penalidade e expulsão do partido, e mesmo com essa carta, me mantive lá votando contra a esse retrocesso” – frisou.


Carol Gonçalves revelou que após a sua votação contrária ao projeto, ela teria sido retirada do grupo de WhatsApp! que conta com vereadores da Situação.


“Dez minutos após a votação, eu fui retirada do grupo do Whatsapp da bancada de Situação, de forma arbitraria, mandei mensagem ao prefeito para entender se aquilo seria um rompimento, ele disse que iria resolver a situação, mas já se passaram quatro meses e até agora nada foi resolvido” – completou a vereadora.

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