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”Trabalhamos em condições péssimas e estrutura caindo aos pedaços”, diz presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco

Na noite desta terça-feira (15), o presidente do Sindicado dos Policiais Civis de Pernambuco (SINPOL), Rafael Cavalcanti, esteve na Delegacia de Polícia de Santa Cruz do Capibaribe. Durante entrevista fornecida a equipe de reportagem do Santa Cruz Online, o presidente se pronunciou com relação a paralisação da Polícia Civil no estado de Pernambuco.

A greve da categoria foi anunciada durante um ato em frente ao Palácio do Campo das Princesas, sede do governo estadual, em Recife.

Em nota, a Secretaria Estadual de Defesa Social (SDS) esclareceu que se reuniu com o presidente e diretores do Sindicato dos Policiais Civis de Pernambuco, para apresentar a proposta de 20% de reajuste salarial para todas as categorias profissionais representadas pela entidade. Entretanto, a categoria decidiu pela sua paralisação em todo o estado.

A Polícia Civil de Pernambuco reivindica através deste ato de greve, melhorias para o exercício da profissão da categoria e um percentual de reajuste salarial com reposição inflacionária de 30%, acumulado nos últimos 4 anos sem reajuste.

”Estamos trabalhando muito. Há muito tempo nós estamos fazendo a nossa parte. Trabalhamos em condições péssimas e estrutura caindo aos pedaços. A Polícia Civil de Pernambuco é a pior do país.”, disse o presidente do SINPOL, Rafael Cavalcanti.

De acordo com o Supremo Tribunal Federal (STF), greves na segurança pública são ilegais. Dessa forma, o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) determinou a cobrança de multa de R$ 300 mil ao SINPOL, por dia, em caso de paralisação de qualquer natureza. O SINPOL foi devidamente notificado dessa decisão na semana passada.

O presidente do SINPOL alega que o reajuste proposto pela SDS não cobre a inflação do período em que não houve reajuste. Portanto, em deliberação da própria categoria, as atividades da Polícia Civil de Pernambuco estão paralisadas por tempo indeterminado.

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