Na manhã desta sexta-feira (14), os professores da Rede Municipal de Santa Cruz do Capibaribe, paralisaram suas atividades escolares e realizaram uma movimentação reivindicando o reajuste salarial de 2023. Os professores percorreram algumas ruas e avenidas da cidade e seguiram até a Prefeitura Municipal.
Os docentes realizaram o movimento devido ao não reajuste salarial de 14,95% referente ao Piso Nacional do Magistério, que ainda não foi concebido aos profissionais através da Prefeitura. A categoria alega que o prefeito Fábio Aragão (PP) ainda não teria marcado nenhuma reunião para tentar solucionar de vez a situação.
Os professores estão em Estado de Greve desde o último dia 28 de março, e poderão deflagrar uma greve após assembleia que está marcada para ocorrer na próxima semana. Além do reajuste, uma carta aberta foi publicada recentemente com algumas exigências para a educação, como por exemplos:
– A entrega dos fardamentos no início do ano letivo;
– A conclusão urgente das escolas e creches, que estão em atraso;
– A conclusão da climatização das escolas, cujos equipamentos foram comprados há anos;
– A resolução da situação das salas de aulas que estão lotadas;
– Que existam cuidadores para todos os alunos com necessidades especiais;
– A implementação urgente de um plano de alfabetização (que foi prometido, mas não foi entregue);
– A implementação urgente de reforços escolares, pois ainda existem na Educação os reflexos do período da Pandemia;
– A implementação da gestão democrática em todas as escolas municipais;
– O uso correto dos recursos Financeiros da Educação (FUNDEB);
– O fim da suplementação da previdência com recursos do FUNDEB, ato inconstitucional da prefeitura, que se caracteriza como desvio de finalidade dos recursos públicos da Educação;
– A valorização dos salários dos contratados, que recebem abaixo do que merecem;
– E a concessão do reajuste salarial dos professores e a valorização na carreira, que é lei, e todo ano deve ocorrer, de acordo com as próprias leis.