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julho

Preocupação: Estudo comprova que muriçocas também podem transmitir o Zika Vírus


Culex quinquefasciatus
Imagem meramente ilustrativa

Uma descoberta realizada pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no Rio de janeiro, reacende o sinal de alerta quanto a possibilidade de um novo surto de arboviroses país. As arboviroses são doenças transmitidas por mosquitos a exemplo da Dengue, Chikungunya e também o Zika Vírus.

O estudo divulgado pela mesma na quinta-feira (21) aponta que o Zika Vírus (que está associado diretamente ao grande aumento de casos de microcefalia, sendo a maior incidência no estado) também é transmitido pela espécie Culex quinquefasciatus, popularmente conhecidas por muriçocas / pernilongos.

Uma pesquisa feita com mosquitos coletados na região metropolitana do Recife, cujos locais foram registrados a presença do vírus em humanos, detectou a presença do zika vírus na espécie, o que comprova que a mesma é sim um dos vetores para transmissão do vírus causador da febre Zika.

Cidades do Polo de Confecções como Santa Cruz do Capibaribe, Taquaritinga, Brejo da Madre de Deus, Toritama e outras enfrentaram surtos de arboviroses. Na fase mais crítica, de outubro a dezembro de 2015, a Capital da Moda chegou a ter mais de 600 atendimentos diários de pessoas com suspeita de ter uma das doenças, isso apenas em adultos.

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Preocupação deve ser redobrada

Além da Zika, mosquitos do gênero Culex também são transmissores de outras doenças, sendo uma delas a Filariose ou Elefantíase.

Para quem não conhece, esse tipo de mosquito é hospedeiro de filarias, tipo de verme que, quando entram na corrente sanguínea, se multiplicam especialmente nos vasos sanguíneos, vasos linfáticos ou tecidos, em especial de membros inferiores causando o inchaço e deformação dos membros, que ganham aspecto parecido ao pé de elefante. A doença tem cura apenas na sua fase inicial.

O estudo segue em andamento e, pelo menos por enquanto, o foco de enfrentamento a doença segue mediante a prevenção, através do combate aos focos do Aedes aegypti, espécie que transmite as três doenças já citadas.

Vale ressaltar que o modo de combate também as muriçocas comuns, além dos repelentes, também estão associadas a eliminação dos focos de água parada que, segundo o Ministério da Saúde, 80% deles estão dentro das casas.

Ao contrário do mosquito da dengue, que tem tanto hábitos noturnos como diurnos, as muriçocas picam mais durante a noite.

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