Uma mãe denunciou ao Blog do Ney Lima que seu filho de sete anos está tendo dificuldades para estudar em uma escola da rede pública municipal na cidade de Toritama. A criança está matriculada, mas não havia conseguido ingressar ao ensino desde o início das aulas, em 25 de fevereiro.
Mileide Marques de Araújo, mãe do menor, conta que apenas nesta segunda-feira (11) a Escola Manoel Matias recebeu a criança, mas afirma que foi chamada pouco antes do término do horário das aulas para buscar seu filho, e que teria ouvido da diretora do colégio que o menino estaria subindo janelas nos corredores e que não teria responsabilidade sobre a criança, segundo a mãe.
A mãe afirmou ao Blog ainda que em 2018 metade do período escolar foi comprometido por falta de cuidadores na rede pública.
O Blog obteve o relato de outra mãe que também tem uma criança especial onde esta aponta mau atendimento de funcionários da mesma escola para com o seu filho. A mulher relatou também a falta de cuidadores.
Prefeitura nega o problema
O Blog do Ney Lima entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Toritama para obter informações sobre o caso do garoto Nykollas, abordado nesta reportagem. A prefeitura nega que esteja ocorrendo o problema e diz que “a denúncia não é verdadeira e parte de uma única pessoa”.
“A Prefeitura finalizou uma seleção para a escolha das cuidadoras e elas iniciaram as atividades nesta segunda-feira (11/03). As aulas tiveram início no dia 25/02. Nos últimos dias as contratadas se familiarizaram com as instalações e receberam as devidas capacitações e já estão em serviço nas escolas, garantindo a inclusão das crianças especiais nas escolas públicas de Toritama e também na creche municipal”, diz a nota.
Questionada se a vaga da criança em questão estaria assegurada, a assessoria afirmou que “o município tem todo interesse de acolher crianças especiais nas escolas e na creche” e finalizou dizendo que o garoto Nykollas permanece matriculado na escola Manoel Matias.
O Blog continuará acompanhando o caso nos próximos dias. A inclusão de crianças portadoras de deficiência comum nas unidades de ensino é um direito protegido por lei.




