Fernando Aragão critica gestão municipal, fala do ‘desencanto’ com o legislativo e polêmica do passado
Líder da bancada de oposição e pré-candidato a prefeito 2016, Fernando Aragão (Sem partido), foi o entrevistado na manhã desta quinta-feira (10), do Programa Rádio Debate, da Polo FM.
O oposicionista falou dos trabalhos e ‘desencanto’ no legislativo municipal. Detentor de 5 mandatos na Casa José Vieira de Araújo, Fernando assegura, desde o início da atual legislatura, que não disputará novos pleitos, para o cargo.
Além disso, Fernando respondeu sobre a polêmica declaração, durante discurso na tribuna, onde teria afirmando “ser capacho” do ex-deputado federal José Augusto Maia. A declaração é vista como um ‘fantasma’, no seu histórico político, e usado por oposicionistas, constantemente.
Capacho de quê ou de quem?
Segundo Fernando Aragão, a discutida declaração foi distorcida por adversários políticos e nega, veementemente, que tenha dito que seria capacho do aliado.
“Na discussão, que estava na tribuna, eu disse que se era pra ser capacho de Zé ou de quem quer que seja, mas que fosse capacho do trabalho, eu seria capacho do trabalho. Eu não disse que seria capacho de Zé. Agora, infelizmente, a situação com seus intelectuais é que transformação isso”, argumenta.
Ele afirmou que vai procurar o contexto, na íntegra, nos arquivos da Casa de Leis, para mostrar o ocorrido. A oposição (atualmente situação) reverteu isso, exploraram uma frase isolada. Um nome isolado e disseram”, diz e acrescenta mais à frente. “Aceito que disse, mas o contexto que foi isolado, pegou um nome e foi divulgado. Eu disse, mas disse que era do trabalho”.
Vereador, não mais!
Desde o seu primeiro discurso na nova legislatura, em 2013, Fernando garantiu que o seu interesse não seria mais concentrado no legislativo.
Segundo o vereador, sua frustração existe por que atualmente o poder legislativo está muito dependente do executivo.
“Isso é ruim. Infelizmente o poder legislativo se tornou um poder dependente do poder executivo”.
Críticas à gestão…
Com diversas críticas ao governo municipal, Fernando Aragão enfatiza que falta planejamento e projetos da gestão para conseguir recursos do estado e, principalmente, do governo federal.
Para ele, a despesa com pessoal, que estaria inchada, também atrapalha na execução de obras no município.





