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“Se eu tivesse sido prefeito, ninguém sairia”, afirma José Augusto Maia sobre sangria de aliados no grupo Taboquinha

Foto: Ney Lima (arquivo).

Em entrevista concedida ao programa Falando de Política, da Santa Cruz FM, o deputado federal José Augusto Maia (PROS) falou sobre seu futuro político e de seu grupo, já pensando nas eleições de 2016.

 

O deputado está prestes a cumprir seu mandato como deputado federal e o que se espera agora é a forma de como ele irá atuar dentro do grupo Taboquinha, cada vez mais enfraquecido desde as últimas eleições.

 

Durante a entrevista, o deputado citou que há uma necessidade de renovar o grupo, mas sem se esquecer daqueles que, segundo ele, possuem mais experiência política.

 

“Vamos aproveitar as cabeças pensantes, experientes. Temos muita gente experiente como eu, Toinho do Pará e todos os vereadores. Muita gente experiente no partido, que está a margem, muita gente que está aí parado porque ninguém convida. Estou pessoalmente tendo contato com várias pessoas, visando à renovação dentro do grupo, mas aproveitando a experiência de nós, que temos bagagem política, e trazer os novos.”, frisou.

Sangria no grupo

 

Durante a entrevista, o deputado foi questionado sobre como conter a “sangria” no grupo que, recentemente, perdeu o PCdoB e seus quadros para a ala de Situação.

 

O deputado citou que novas pessoas que entrarão no partido e mandou seu recado aos dissidentes.

 

“Essa coisa de quem está no poder e recebe pessoas, se chama “Os amigos do poder”. Isso vai ter em todo o tempo. Se eu tivesse sido prefeito, ninguém sairia, estavam todos juntos comigo e agora, quem é de fé, fica. Pelo poder, pelas benesses do poder, vão sempre estar mudando e a gente sempre viu esse filme passar.”, frisou.

 

O deputado também falou, segundo ele, o porquê de ter perdido, ao longo dos anos, aliados importantes que compunham o grupo e agora mudaram de ala política.

 

Podemos destacar como exemplos Afrânio Marques (PDT), Narah Leandro (PSB), Dimas Dantas (PP), Diogo Moraes (PSB) e o próprio prefeito Edson Vieira (PSDB), que outrora eram aliados diretos de José Augusto.

 

“Vai olhar porque saíram, porque estão lá no outro lado. Nenhum eu vi (sair) porque tinham um projeto para Santa Cruz e a grande maioria tinha um projeto pessoal em apoiar quem está no poder, as benesses do poder.”, pontuou.

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