Situação de pagamentos de salários atrasados dos professores, vindos da gestão anterior, ainda está indefinida
Imprensa não foi autorizada a acompanhar as negociações
Em reunião realizada na manhã desta quinta-feira (10), no gabinete do prefeito, representantes do Sindicato dos Professores, Vereadores, Secretaria de Educação e da Secretaria de Receita Municipal fizeram uma reunião na tentativa de negociar o impasse sobre os salários atrasados de 60% dos professores da rede municipal de ensino, dinheiro que não foi pago pela gestão anterior, de Toinho do Pará (PTB).
A reunião, que aconteceu a portas fechadas e sem a permissão de entrada da imprensa, durou quase duas horas. Em entrevista ao Blog, o prefeito Edson Vieira (PSDB), afirmou que a dívida total com os professores chega a quase R$ 800 mil.
Toinho deixou R$ 60 mil líquidos para saldar dívidas de salários com a categoria, que beiram R$ 800 mil, afirma Edson Vieira
Edson afirmou que o ex prefeito Toinho do Pará teria deixado uma verba de R$ 260 mil e retirando descontos dessa receita como empréstimos consignados, FGTS, INSS ficaria quase R$ 60 mil, o que dificulta, e muito, o pagamento da dívida, fazendo com que um prazo fosse pedido ao sindicato da categoria.
“Sessenta mil, para pagar uma conta de quase oitocentos mil reais, é difícil de se encontrar esse número para pagar. Pedimos a todo o sindicato um prazo para que possamos pensar e fazer um planejamento”, destacou.
O prefeito relatou também que vai levar a situação a diversos órgãos como Ministério Público, Tribunal de Contas e fez críticas ao ex-prefeito Toinho do Pará (PTB), afirmando que ele teria dito que tinha deixado dinheiro em caixa para pagamento de salários, fato contestado pelo atual prefeito.
“Ele tinha dito que tinha deixado dinheiro em caixa. Dinheiro empenhado não significa dinheiro em caixa. Toda a verdade está vindo à tona”, destacou.
Ao final, Edson afirmou que uma próxima reunião será realizada para 22 de fevereiro e o prefeito afirmou que espera recursos do FUNDEB entrarem nesse mês, para que possa ser feito uma antecipação dos salários atrasados.
A posição dita por Edson também foi à mesma dita pela professora Luciene, presidente do Sindicato dos professores.